terça-feira, 28 de dezembro de 2004

Falta do que fazer!!!

Caramba, a cada dia tenho mais certeza de que sou um velho rabugento de 20 anos de idade! Vivo o tempo todo reclamando da vida aqui, sempre digo que tá tudo muito corrido, que não aquento mais tanto trabalho, que tá um saco estar sozinho, bla,bla,bla!!! Poisé, hoje resolvi fazer diferente, pretendo reclamar menos nesse post, prometo até! Mas, pra não perder o hábito, deixa eu reclamar da falta do que fazer - isso mesmo, primeiro reclamo por ter que fazer muitas coisas ao mesmo tempo e agora reclamo de não ter o que fazer, eu não tenho jeito mesmo!!! Resolvi ficar esse recesso aqui em Brasília pra economizar uns trocados e poder ir pro FSM (Fórum Social Mundial) em janeiro por conta própria e acabei passando uma semana do recesso fazendo o trabalho de Teoria Política Contemporânea e, por enquanto, o resto do tempo jogando computador e no MSN, ou seja, simplesmente matando o tempo!!! Num tédio só!

Tudo bem, tudo bem, eu disse que não ia reclamar, tá, tá, já parei!

Meu dia de Natal teria sido triste se não fosse pela Paula (quase caloura de POL) que me convidou - leia-se: intimou - a sair com ela pra não passarmos o natal sozinhos. Fomos ao cinema, jogamos fliperama, e ficamos até de madrugada jogando cartas, me diverti bastante, nunca mais tinha tido um dia tão descompromissado e agradável como esse. A ceia na noite anterior entaum nem se fala, o Leo Kazuo (do meu semestre na UnB) me convidou pra passar com ele e a família, a comida estava demais e o clima era o melhor possível, a família dele nos recebeu, a mim e ao Lucas (que mora comigo aqui na república), como se fossemos de casa, e nos contaram várias estórias engraçadas que aconteceram ao longo desses anos. Simples, modesta, mas simples e modestamente perfeita!!!

Minha Ceia e meu dia de Natal me mostram uma coisa que estou cansado de repetir mas que sempre acabo ignorando: A felicidade real está nas pequenas coisas, nas coisas menores e mais simples da vida, mas é preciso ter consciência disso pra aproveitar, não basta que essas coisas existam e aconteçam a todo tempo, é preciso vivê-las total e completamente, é preciso estar "presente no presente", fazer as coisas com atenção, dedicação e prazer, para ver a felicidade fluir em nossas vidas. Aproveito esse momento de sabedoria (ou de clichê, se vc preferir) para inserir aqui os meus votos de Ano Novo para todos os meus (poucos) leitores que se dão ao trabalho de entrar aqui para, na maioria das vezes, encontrar apenas textos antigos, bem os votos são os seguintes:

Que 2005 se faça presente em vocês e vocês nele, que cada momento seja vivido, ou melhor saboreado lenta e propriamente, pois só assim seremos capazes de degustar a verdadeira felicidade que é viver, não existe passado nem futuro, existe apenas o aqui e o agora, o passado é dor e o futuro é dor, só a presença incondicional traz a felicidade!!!
Não quero dizer com isso que o passado e o futuro sejam coisas ruins, mas se você se apega a qualquer um dos dois, acaba por não viver o agora, acaba se esquecendo de ser feliz.

UM FELIZ 2005 PARA TODOS!!!!!!!

P.s.: Estou escrevendo hoje porque amanhã estou indo pra lençóis na bahia, então só terei internet novamente lá pra quarta da semana que vem.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

"E agooora que faço eu da vida..."

O "sem você" fica prum outro dia, porque o meu problema, ultimamente, nem de longe é falta de companhia, ao menos não de uma companhia em especial. Agora que o recesso chegou e não fui pra casa um tremendo vazio toma conta de minha alma nas horas a fio que passo em frente ao computador, é bem verdade que tenho tido bons momentos no mundo real, mas a maior parte do tempo é uma falta do que fazer tão generalizada que chega a me dar nos nervos!!! Nunca o msn foi tão sem graça e os jogos tão chatos. Eu também nunca fui tão chato, tão má companhia pra mim mesmo, vivo reclamando de tudo e nada faço pra mudar, que saco!

A verdade é que tenho me sentido meio perdido, ou pior, parado. Sinto como se tivesse chegado num ponto do caminho da vida e estacionado pra ficar pensando sobre que caminho tomar depois, só que o depois não vem. E ai começam as dúvidas, e quantas dúvidas!!! Estou no lugar certo? o que faço aqui? Se não ficar aqui, pra onde vou??? Não aguento mais tudo isso, no dia a dia nem me faço tanto essas perguntas, mas elas ficam latentes em minha mente, e pulsam lá no fundo, fazendo com que eu sinta um constante vazio, uma profunda dúvida. Como já disse antes, a vontade que tenho é de sair por ai caminhando à busca das respostas a essas perguntas, mas inventamos o dinheiro e as responsabilidades, e com eles fica difícil realizar esse sonho!

Chega de lamúrias... vou dormir...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

No olho do furacão!

Como posso estar aqui agora escrevendo? Tanta coisa por fazer, trabalhos, fichamentos, dezenas de páginas por ler, e ainda assim me acho desocupado, como pode ser? A única explicação que encontro para tanto se encontra no olho do furacão.

Apesar de todo o alvoroço e destruição que um furacão é capaz de fazer por onde passa, existe um lugar, bem no meio de toda essa bagunça que é completamente tranquilo, é o que se chama de olho do furacão, o centro de rotação dos ventos que formam esse fenômeno da natureza. Por mais extranho que possa parecer esse ponto, bem no centro de toda a confusão é tranquilo e inerte. Comigo o que se passa é que estou num "vácuo de atividades", apesar de ter muito a fazer, nada é imediato, então não faço e tenho a ilusão de que estou sem o que fazer.

Minha vida continua provisória, contingencial, faço apenas aquilo que precisa ser entregue logo em seguida, ou aquilo que precisa ser feito o quanto antes, nada de manter matérias em dia ou adiantar leitura, vou preguiçosamente seguindo em frente. É bem verdade que por causa disso trabalho muito mais do que se me organizasse, mas simplesmente não consigo me organizar pq não me sinto estimulado para tanto. Nem sei ao certo o que estou fazendo aqui, não sei o que quero para o futuro e isso me desanima pra estudar, quero sim aprender várias coisas, mas me sinto impedido de conhecer algumas e desestimulado para aprender outras, no fim me canso muito pra aprender pouco, ou quase nada, a cada semestre que passa aprendo menos, e não é porque estou chegando a um limite de conhecimento (isso nem é possível), mas simplesmente porque as coisas se repetem ou se mostram dispensáveis. As aulas se mostram inúteis e os professores incopetentes, muitos até possuem um conhecimento invejável, mas passá-lo é um mistério para eles, outros até sabem dar uma boa aula, mas perdem a noção do impossível quando vão cobrar a matéria em provas e trabalhos, e no fim das contas faço tudo o que preciso pra conseguir as notas, e só, porque se fosse fazer mais teria que abdicar dos poucos momentos de pessoalidade que ainda tenho.

Tudo o que queria era poder parar tudo agora e sair sem rumo. Trancar a faculdade, cancelar a volta pra casa e viajar por ai, conhecer lugares e neles conhecer a mim mesmo, não sei mais (já soube?) o que quero, não sei onde quero ir, menos ainda como chegar a algum lugar, e acho que só me perdendo pelo mundo é que vou me achar, mas como nada disso é possível, a gente segue rumo ao nada, rumo à formatura e seja o que Deus quiser, afinal de contas nada pode ficar tão ruim que não se possa dar um jeito. "No fim das contas, tudo acaba dando certo, e se não der, ainda não acabou"... já dizia o "velho deitado".


terça-feira, 16 de novembro de 2004

"'ACE' todo dia fosse assim!" ( "O maior post de todos os tempos da última semana")

Esse feriado foi muito positivo para a minha saúde mental, apesar dos problemas decorrentes do processo eleitoral pro DCE que insistem não só em não se resolver, mas em também continuar aumentando em complexidade e número. Na sexta eu me encontrei com uns amigos para combinar as reuniões do Projeto “Homo sapidus” (um projeto de educação e de mundo que, há muito, habita minha mente e meu coração e que agora me considero pronto para dar início); também assisti ao filme “Fahrenheit 9/11” (um manifesto político contra o governo do Bush filho); e a noite, fui para a festa que organizamos (eu e as outras pessoas da chapa 4) para tentar arrecadar uma grana para pagar as dívidas de campanha. A festa não rendeu muita grana, mas foi muito divertida, tive chance de praticar um pouco de forró (acho que finalmente estou aprendendo,o básico é verdade, mas já é alguma coisa!!!) e de conversar sobre coisas que não as matérias da UnB ou as eleições. Os primeiros raios do sol já despontavam no horizonte acariciando as nuvens preguiçosas que nublavam o dia nascente, quando finalmente fui pra casa.

Recolhendo-me tão tarde (ou tão cedo do dia seguinte) só fui acordar ao meio dia, bem em tempo de ir para o churrasco de aniversário de uma amiga da chapa (a Carla). O caminho até lá foi meio desanimador (fui de ônibus e por isso tive que andar mais ou menos 1,5km), mas quando cheguei o desânimo se desfez, num lugar tão agradável como aquela casa e com uma comida tão boa quanto a que nos era servida, nenhum desânimo é capaz de permanecer.

A tarde foi bem longa e agradável, regada a refrigerante, carne, sorvete, bolo, conversa, cerveja e boa música, ora cantada por um dos convidados, ora proveniente do toca CD. Apesar de passar a maior parte do tempo conversando, tive alguns momentos de introspecção, dentre eles um em que, por instantes retornei a um momento muito agradável do meu passado.

Estava distraído, trocando uma idéia com meus botões, quando alguém começou a tocar “A seta e o alvo” do Paulinho Moska. Imediatamente fui transportado alguns anos no passado, levado de volta a uma sala, num pequeno apartamento, numa pequena cidade de Pernambuco. Lá estávamos de novo, eu e Ana, (espero que não te importes de citá-la nominalmente aqui, mas acho estranho chamar alguém de ex) deitados no chão num dia quente, ela com a cabeça sobre minha barriga, eu acariciando o seu cabelo. As poucas palavras ditas eram intercaladas com um longo silêncio gostoso e cúmplice de nosso momento. Pra mim, naquele momento, o mundo era aquilo, nossa vida aquele momento e da trilha sonora que ouvimos essa (“A seta e o alvo”) foi a música que mais me marcou. Cada detalhe do momento conspirava para uma sensação de plenitude, tranqüilidade e satisfação que em poucos outros momentos consegui vivenciar.

A cada acorde a cena se refazia diante de meus olhos e a lembrança de um momento tão feliz, se fez ainda mais feliz com os defeitos esmaecidos pelo esquecimento e as qualidades refinadas pela saudade. Tempos felizes aqueles, tempos nebulosos os de hoje.

Longe de mim cair no clichê e dizer: “Ah se pudesse viver isso de novo”. Não é a improbabilidade (porque a impossibilidade de qualquer coisa é bem improvável de existir) poder repetir essas momentos felizes que me faz cair na real, mas sim a certeza de que é preciso viver o agora, centrar-se na vida presente, estar realmente onde e quando o meu corpo se encontra, nunca em qualquer outro lugar no tempo e/ou no espaço. As lembranças são apenas isso: LEMBRANÇAS, pequenos pedaços de felicidade cristalizados em nossas mentes e corações para que, por mais que a vida se mostre dura e amarga, não percamos a certeza de que a doçura e a leveza também fazem parte da vida.

Será que é estar só a tanto tempo que me traz esses bons momentos de volta a mente? Será que é saudade? Ou é carência? Sinto-me em crise por não conseguir expressar bem meus sentimentos e desejos, mas até onde o problema é meu? E a partir de quando? É bom estar de volta a mim, aqui e agora, por maior que seja a confusão, me sinto de volta ao meu “velho, confuso, taciturno e questionador” eu. Pouco importa defeitos e complicações, o que importa é que volto a ser eu mais uma vez, não mais estou perdido, agora que posso novamente me perder em minhas idéias e me confundir com as minhas emoções.

Um abraço a todos,

Não deixem de viver os sonhos, nem de sonhar a vida.

quinta-feira, 11 de novembro de 2004

De volta

Gostaria de começar o post de hoje de maneira populista, agradecendo a paciência de todos os que costumam me ler, a verdade é que sempre passo muito tempo sem escrever, mas também, com essa vida de estudante de ciências humanas que levo, lendo toneladas de textos toda semana, fazendo fichamento e ainda militando no movimento estudantil, ninguém merece!!! Gosto muito de tudo o que faço (ou não faria), mas não é por isso que essas coisas deixam de cansar.

Atualizando o papo, devo dizer que fui na acampar na chapada dos Veadeiros - GO no último feriado, descansei bastante depois das eleições do DCE (que eu perdi), curti umas cachoeiras muito legais, o contato com a natureza foi muito revigorante. Lá conheci pessoas muito legais, sempre gosto de ir a lugares assim pequenos pq lá parece que a maldade e a desconfiança não existem, as pessoas são amigáveis e ajudam umas as outras sem nada pedir em troca, muito legal!!

Nos últimos tempos passei por um distanciamento de mim mesmo, me ocupei tanto das coisas do dia a dia que acabei esquecendo dos meus próprios problemas, é como se saisse de férias e deixasse a porta aberta e qdo voltasse estivesse ocorrendo uma rave lá dentro. Ou melhor, não é assim tão crítico, seria mais como se uma ventania tivesse passado por lá. E o pior é que, encontrando a casas bagunçada, ainda não tive tempo de por as coisas em ordem. E o mais doido é que o meu interiror se reflete na minha casa (ou seria o contrário) que até hoje tá uma bagunça só por causa dos dias da eleição em que não tive tempo de arrumá-la.

Pra concluir, estou tentando encaminhar o projeto da minha vida, o "Homo sapidus", que se trata de um projeto de escola onde todos aprendem ao mesmo tempo (educadores e estudantes), as matérias são trabalhadas conjuntamente e o indivíduo aprenderá também a viver consigo e em comunidade. Espero que ele se encaminhe, estou bem empolgado e tenho alguns amigos nisso comigo, vamos ver no que é que dá.

" Se teus sonhos estão nas nuvens, estão no lugar certo. Só te falta construir os alicerces"
Não conheço o autor

sábado, 16 de outubro de 2004

Longo silêncio da ocupação

Pessoas, ando bem ocupado esses dias, me inscrevi numa chapa para as eleições do DCE e tenho trabalhado muito nisso. Tá difícil pacas de conciliar os estudos com a campanha, mas tou levando. Fora isso acabei me decidindo por tocar o projeto Homo sapidus, mas ele tb tá meio parado por causa da campanha. Sei que depois da tempestade vem a bonança, então é esperar que isso passe pra tocar o resto em frente. De toda forma estou aprendendo muito e conhecendo pessoas novas, o que já torna todo o esforço válido.
...
Já faz algum tempo que acrescentei o Link para o calendário da paz aqui no blog, não sei se alguém já visitou o sitio, mas tem umas coisas bem interessantes lá. O tal calendário da paz é o calendário (ou sincronário) Maia, que leva em consideração não só o movimento do sol mas tb o da Lua, tendo assim mais precisão que o nosso calendário solar. Uma coisa legal desse calendário é "o dia fora do tempo", já que ele é formado por 13 meses de 28 dias ( somando 364). Vale a pena visitar.

Tomei conhecimento desse sitio por meio de um muchileiro que por aqui passou e se tornou amigo da Flora, no dia que ele esteve por aqui foi o centro das atenções e nos falou sobre várias coisas, passamos bem umas 5 horas seguidas conversando e ele nos falou sobre "viver de luz", sobre o calendário maia, sobre os signos maias, enfim um monte de coisas legais, quem se interessar entra lá no site que tem boa parte do que ele nos falou.
...
"Ando só, como se voasse em bando". Essa frase do Humberto Gessinger me define esses dias, apesar de não saber até hj o que ela diz exatamente é mais ou menos assim que me sinto, parte de algo mas ao mesmo tempo uma "peça a mais". Nunca fazendo o meu máximo. Mas quem disse que tenho que ser tão eficiente? O lance é cuidar da vida e cultivar aquilo que precisamos, mesmo assim as vezes me sinto incompleto...

domingo, 3 de outubro de 2004

Nada mais que sentimentos....

"Não importa o quanto conhecemos uma pessoa, ou quão empáticos somos, nunca seremos capazes de sentir o que os outros sentem e, por isso, jamais compreenderemos, realemente, suas reações. Abaixo buscarei expressar algo que senti, em vão, mas vou tentar assim mesmo. Os sentimentos são mesmo fortes e dolorosos como poderão parecer, mas, nem de longe, são tão destrutivos e marcantes... Afinal, se até uva passa, porque não o sofrimento!!!"
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Me faltou o ar, meu coração se tornou o centro de um buraco negro, negro porque tinha sentimentos muitos ruins dentro de si, negro porque foi profundamente ferido. E este buraco negro atraia e sugava todo o meu ser. Podia mesmo sentir a ponta das minhas costelas atravessando o meu coração. Mente turva, pensamentos dolorosos e mesquinhos. Vontade de correr, gritar, urrar como uma besta, uivar como um lobo... explodir em um acesso de fúria. Tudo isso contido dentro de um eu que assistia passivamente a uma crueldade inconsciente. A uma maldade inocente. Nunca ninguém me fez sentir tanta dor, sem nem ao menos ter noção de que o fazia, sem ter a mínima intenção de fazê-lo.
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Sentimentos... como são subjetivos... como são intangíveis... como são secretos e pessoais... Toda essa revolução em minhas entranhas, todo esse martírio, toda essa dor, enquanto que minha face e meu corpo demosntravam apenas uma concentração sem foco, algo como um estado de meditação. Durante quase duas horas enfrentei todos os demônios que me apareceriam, aproveitando-se de minha dor e fraqueza. Por quase duas horas permaneci quieto, calado, como se desse muita atenção ao que me era dito. Por dentro, a caixa de Pandora havia sido aberta, e todo tipo de besta estava ali me atormentando, me trazendo os pensamentos mais dolorosos, me torturando com visões que não existiam de verdade, com ilusões tão reais como uma premunição.
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Mas, se até uva-passa porque não os sentimentos? Depois desse tempo de conflito eu retornei ao "mundo dos vivos" e ainda consegui ter uma noite bem agradável... passada a tormenta, o que resta é uma sensação de alívio, uma felicidade por estar vivo, agora é só catar os destroços e recomeçar a vida. Recomeçar num lugar tão exuberante e cheio de vida, num lugar de beleza infinita como o nosso planeta Terra nunca será algo difícil. Cada canto de um pássaro, cada raio de sol, cada sorriso do próximo, cada pequena coisa, vão reconstruindo o meu ser, vão me fazendo bom e feliz novamente.
Não existe ontem, não existe amanhã... tudo o que existe é o aqui e o agora, viva plenamente o momento. Mantenha unidos corpo e alma, ambos sempre no mesmo lugar. SORRIA!!!
...
"Chegando a cada passo
habito no absoluto"

sábado, 18 de setembro de 2004

Era uma vez uma criança...


Não estou tão mal quanto possam parecer as linhas a baixo, na verdade elas são conseqüência de uma linda festa de despedida na qual todos se divertiram... até mesmo eu. Mas é que festa me deixam sempre comovido e deslocado e, quando isso acontece, eu me lembro da criança...
Era uma vez uma criança que era normal e feliz como as outras, ela bem tinha um pai distante e era bem magrela e tímida, mas por outro, o pai nunca deixou de ser-lhe "O" modelo de conduta, exemplo de retidão e lealdade, e a magrelice e a timidez foram contornadas.
...
O tempo passou, o ambiente mudou, a criança fez o que pode pra se adaptar, amadureceu, "venceu" a timidez, engordou... enfim, mudou(-se), começou a conhecer às pessoas e se sentir feliz. Essa felicidade durava sempre até que ela se visse só, principalmente quando em festas e confraternizações chegava sempre uma hora em que essa criança voltava a ser a mesma criança franzina, timida e carente de antes, quando ela se isolava num ponto e começava a remoer a sua triste sina de esterna solitária... "Nem mesmo os amigos agora! - exclamava nesses momentos, expressando sua solidão ainda mais profunda, devida a uma mudança de ares. Por mais que pensasse e tentasse resolver-se consigo, a criança sempre acabava por se achar mais amante que amada, mai protetor que protegida, "mais bobo que rei".
...
Anos se foram, mas a criança continua criança, sozinha e carente, necessitada de alguém que olhe por ela, mas ninguém a vê mais, porque por fora a criança cresceu, tem barba, palavras firmes, idéias malucas, segurança de espírito e demonstra uma certa auto-suficiência... nada mais que artifícios aprendidos para enfrentar esse mundo cão de maneira bem sucedida. E por isso, até hoje essa criança chora (para dentro, fazendo o coração arder com as lágrimas ferventes! e evitando que se quebre o disfarce) sem que ninguém perceba a real profundidade da ferida, talvez porque não se importem, talvez porque ela tenha aprendido a esconder muito bem seus problemas...
É ajudando os outris que me sinto bem, é a única forma de me fazer feliz. Esquecer os meus problemas e pensar nos problemas do próximo é o único conforto que encontro. Não sou tão triste quanto pareço aqui, mas não pareço sempre tão triste como sou...

sábado, 11 de setembro de 2004

A paixão que é viver!!!

A vida é bela e doce através dos olhos de um apaixonado, bela pq em tudo que ele
vê, lá Ela está e doce porque em tudo o que ele sente, lá estão os prazeres que
Ela pode proporcionar!

Esta noite é capaz de revogar tudo o que eu pensava e dizia dantes sobre não mais ser capaz de me apaixonar ou, mesmo, de distinguir amor de amizade. Em noites como esta, nas quais toda e qualquer timidez acabam de castigo no cantinho da consciência e a diversão é quem dá as ordens, é que se tem generosas doses da pura e verdadeira felicidade, felicidade em estado bruto e tão concentrado que seria capaz de causar uma overdose. É em noites como esta, quando se deixa a vontande de se divertir superar a realidade do não saber dançar, quando se permite ao ser ignorar aquela vergonha boba de quando se esta na presença de desconhecidos (ou pouco conhecidos) dando-lhe liberdade para dançar com a garota ao lado, que acontecem os grandes momentos, ou melhor, as grandes felicidades, pois estas estão nos mais curtos momentos e nas menores coisas. É no dançar sem saber, afinal divertir-se é a ordem do dia, rindo dos erros e curtindo o momento (e a outra pessoa, claro) que reside um êxtase puro, simples e inexplicável. É no descobrir que com quem se dança esta se divertindo tanto quanto você mesmo que esse êxtase se faz pleno...
Mas o grande segredo de uma noite assim é mesmo o coletivo, é sentir toda uma massa de desconhecidos se fazer numa só irmandade através de uma ciranda espontânea ao som do maracatu, é ver pessoas que nunca se viram (e que provavelmente nunca se reencontrarão) colaborarem em um clima de harmonia e amizade pra realizar uma quadrilha de improviso, mais que isso, é ver que mesmo tudo se transformando na maior bagunça os sorrisos não abandonam as faces dos participantes (especialmente do seu par) nem por um segundo sequer, é ver que a espontaneidade é quem manda, e que pouco importa se eu par se perde no meio da grande roda, pois ao fim ela estará ali, exausta mas feliz, sorrindo ao teu lado...
reparem bem na coisas pequenas, pois a vossa verdadeira felicidade nelas reside.

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

Vc é feliz?

Ser feliz? bem, acho que não. Aqui estou apenas mais feliz que antes, mas sempre tem algo faltando: um pedaço de mim, em cada lugar falta um pedaço diferente, acho um e perco outro por onde passo. E é assim que já não me sinto mais em casa em nenhum lugar! (Para quem entender possa: Sinto-me como um meio-elfo, nunca em casa. Nem entre elfos, nem entre humanos, estes muito breves e apressados, aqueles muito pacientes e duradouros) Se volto as origens sinto falto de tudo o que vi e vejo, se permaneço em viagem, sinto falta de minha casa, minha cama, e meus amigos... ah! meus amigos!!! Como vocês são importantes nessa minha jornada, guardem bem os pedaços que deixo com vocês, pois se guardarem saberei sempre voltar para visitá-los.

"Esse mundinho de Petrolina não é suficiente pra mim." Pensamento esse que não me sai da cabeça e que fica mais forte cada vez que por lá torno, não é suficiente, mas é parte de mim. Ó céus! Isso de andar pelo mundo é cheio de suas argruras, das quais aprender a se virar é só a menor parte, é preciso também aprender a amar deixando ir, e se deixar passar feito rio que traz a vida, mas não fica com ela pra si.

Quero ainda abraçar o mundo, mas acho que vou acabar é enterrado, parte dele! Se me acabo assim, me acabo feliz...

p.s.: sei que é o terceiro post de hj mas sabe como é, né?, tava inspirado!!!

EXTRA! EXTRA! - edição especial

Infelizmente só li o comentário na minha querida amiga Nomeriana (nôno, pra quem gosta de ver ela brava!!! hauahhauhushsushsuhs) depois de publicar o último post! então resolvi acrescentar um post extra só pra informá-la de que o show dos titãs que aconteceu ontem aqui na esplanada (melhor, anteontem, pq é madrugada de quinta já) foi muito bom! Só não foi melhor pq descobri que conheço poucas músicas deles - ahuahauhauhauahuaahauahuaha. Foram duas horas de show muito animado, com direito a participação do guitarrista do Sepultura o Andreas Kisser (acho que se escreve assim). Boa noite nôno e durma com os anjos, viu!!! Eu tb te amo, só num deixa o Max saber, hauahauhauhauahuhauhua.

Uskarafobia!!!

Bem, minha vida segue no marasmo. Como v6 perceberam já já desisti de escrever aqui diariamente, até por que eu ia escrever tanta viagem, se tivesse paciência que ninguém ia agüentar ler. Hj em especial eu vim aqui fazer um tributo a sitios e blogs legais, então vamos lá:
Uskarafobia!!!
Esse é o sitio de uma banda de Paulo Afonso-BA, que eu conhecia a mó data e nunca tinha tido chance de conseguir conhecer melhor, hoje encontrei quem eu acho que seja o "frontman" deles no mIRC ( Viva as salas de bate papo!!!hauahuahauhushsuhsus) e ele me passou o site da banda, o som deles é muito maneiro, tem influências do New Metal ao Baião, como eles mesmo dizem é uma pegada pesada com sotaque regional. Pessoalmente me amarro no som deles, quem quiser dar uma provadinha entra no link que tem na sessão de links aqui do lado, lá tem três músicas pra baixar, quem não conseguir baixar me procura no msn que passo pra v6.
Páprika e ViViLoKa!!!!
Sem puxação de saco nenhuma, são os dois blogs mais legais que eu leio, são de duas garotas super-cabeça, muito inteligente e sensíveis, vale a pena visitar, as divagações filosóficas ou mesmo as meras expressões de sentimentos ( que de meras não tem nada) dessas meninas são sempre muito profundas e poéticas... Vale muito apena uma visita, no blog da vinha ainda tem um link pra um outro blog da Vívian (Vinha, pra quem pode, hauhauahauha) com umas viajens inda mais filosóficas, cheias de sitações à la "Mundo de Sofia", muito bom tb. VISITEM!!!!
p.s.: VINHAAAAAAAAA EU TE AMO DO FUNDO DO CORAÇÃO!!! só pra vc num esquecer viu moça!

terça-feira, 7 de setembro de 2004

Vida mansa, pensamentos turvos

Esses dias aqui em Bsb, apesar de quase tão parados qto os que passei em casa tem sido muito bons, teve o churrasco do ciro, encontrei uma galera lá e outra na net. Hoje passei o dia com a Aline, contei a ela a longa história sobre um momento especial de um passado que teima em ficar cada vez mais distante, cozinhei para nós um talharim ao forno (receita da minha mãe) e depois passamos o resto da tarde assistindo uns dvd's, agora a noite assistimos Tróia.

Estou, fisicamente, bem descansado depois desses dois meses de literal repouso, porém tanto tempo parado faz a mente fervilhar em pensamentos, alguns bons e frutíferos, outros confusos, muito confusos. Tenho pensado muito sobre relacionamentos recentemente, sobre o certo e o errado no amor, sobre o amor em si, sobre como se sabe estar ou não amando, sobre se podemos realmente amar a qualquer pessoa e, principalmente, se é possível fazer alguém nos amar qdo não nos ama da mesma maneira, se seu amor não é "eros" mas apenas "fratia". tenho pensado muito nisso, pensado se será possível a mim amar novamente, pensado sobre se é amor ou não qdo vc joga com alguém o jogo da sedução, tenho pensado muito, mas até do que eu desejo pensar.

sábado, 4 de setembro de 2004

De volta a Bsb!

Olá minhas queridas paredes! ( afinal só vocês é que devem me ler depois de tanto tempo de silêncio). Cá Estou eu de volta a Capital Federal. Ainda sem aula. Estava com uma senhora dor de garganta esses dias mas estou melhor agora. Nessas férias descancei bastante e revi alguns amigos e conheci mais algumas pessoas.

Infelizmente não fui a Salvador (Vinha e André, fiquei devendo essa a v6, desculpa ai, viu?!).

Tava louco pra inaugurar a minha barraca nova, mas qdo cheguei aqui fiquei sabendo de uma tal hantavirose que tá fazendo arrasos no interior e que se transmite apenas no campo... Chato isso viu!

Amanhã tem provas do concurso do MRE pra auxiliar de chancelaria, seria bom se eu passasse, mas não estudei, então é meio difícil.

até mais povo!

sexta-feira, 20 de agosto de 2004

um século de silêncio

Faz bastante tempo que não escrevo nada aqui mas, infelizmente, terá de ser assim até o fim das férias, já que na casa de meus pais não tem internet e nem tem como colocar sem pagar interurbano!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2004

férias

Como diria o Ozzy (Ousbourne) "MAMA I´M COMING HOME". É isso mesmo o lance é que "I don´t want to stay here/ i want to go back to bahia" (como diria um outro musico menos famoso). Brasília é até um lugar legal, msa a falta que me fazem os amigos e amigas da "velha guarda" sempre me deixa muito feliz qdo posso me mandar daqui e voltar pra casa, isso sem mencionar a comida caseira e o colo da mama... BOM D+!!!! Para aqueles ao encontro de quem vou: preparem-se, estarei de volta em breve!!! aos que ficam por aqui: BOAS FÉRIAS!!!

terça-feira, 29 de junho de 2004

Poutz!!! qto tempo...

Caramba!

Não tinha nem noção de que não escrevia a tanto tempo, e o pior é que estou escrevendo hoje só pra dizer que ainda estou vivo e que esse blog ainda funciona, estou superatolado com as provas de fim de semestre e mal tenho tempo pra respirar!!! aaaarrrrrgh!!! ... mas assim que puder conto mais ou menos o que rolou em todo esse tempo de silêncio.
A todos que me leêm:

MIL DESCULPAS!!!

domingo, 6 de junho de 2004

Forrozada+Poço azul 3rd edition

Sexta(04/06/04) - Passei o dia na UnB, estava meio triste e mal-humorado no começo (desculpa tá Flora? aqueles "maus modos" não eram pra vc). Juntou uma pitada de frustração, com o fato de não ter conseguido vender as entradas pras festas (Forrozada e Realize suas Fantasias) e mais uns pensamentos recorrentes acerca da minha persona(ser ou não ser...) e deu no que deu. No fim da tarde acabei vendendo as entradas que faltavam (para completar dez da forrozada e ganhar o meu) e a noite fui na Forrozada. Foi muito bom! Dancei (mesmo sem saber, quem se importa? o lance é se divertir) forró, comi comidas típicas, voltei pra casa umas 5 da matina.

Sábado (05/06/04) - Dia de me recuperar da farra da noite anterior, acordei tarde, tentei vender as entradas da festa que rolaria à noite, não consegui e, mesmo tendo como ir de graça, acabei não indo, tinha planos de ir ao poço azul no domingo de manhã.

Domingo (06/06/04) - POÇO AZUL, como amo esse lugar! Quantas e quão lindas são as suas cachoeiras!!! Hj fui com um pessoal que conheci a alguns dias atrás, e também com o Jonas o Maranhão e o Djallys (que são do meu semestre na UnB), e eles me mostraram uma trilha que eu ainda não conhecia e que dá a volta mo morro percorrendo todo o vale e todas as cachoeiras. Bom demais, a beleza é indescritível só visitando pra saber como é.

quinta-feira, 3 de junho de 2004

atualizando...

Tem um bom tempo que não blogo. O fato é que estive bem ocupado recentemente ou, quando não, nunca conseguia reunir disposição e computador disponível. Os últimos dias, até hoje, estavam indo muito bem, deixe-me resumí-los então.

No fim de semana participei de minha primeira simulação de organizações internacionais. O pessoal da UnB que estava organizando uma simulação da ONU para secundaristas acabou precisando de pessoal para representar alguns países indispensáveis em alguns comitês, permitindo assim um debate mais produtivo. Foi assim que acabei representando os EUA no CDH (Comitê de Direitos Humanos). A simulação foi muito legal, é bem verdade que, no começo, o restante do pessoal (na maioria meninas - que situação horrível pra mim, não acham?!?) estava meio parado, sem coragem de falar, mas bastou uma certa provocação e logo eu estava sendo "atacado" por diversos argumentos. No final conseguimos entrar em acordo sobre alguns pontos e assinar uma resolução. A simulação durou todo o sábado e a manhã do domingo. além das "sessões", no sabado rolou uma "noite cultural" com direito a comida de cada país e apresentações culturais típicas (dança do ventre, kung fu, etc). No domingo à tarde, apenas conclui um trabalho de história e, a noite, fui nas "Normais" (nome da república da Flora, da Jana, Da Mafê e da Ivelise) pegar uns filmes com a Jana e acabei ficando um bom tempo conversando com a Flora (que até chegar lá eu achava estar viajando).

Na segunda apenas aula e mais aula, a noite fui estudar com a Flora e acabei dormindo nas "Normais", porque fiquei por lá até muito tarde e não tinha mais como voltar pra casa.
Na terça. Cheguei meio atrasado na minha única aula do dia, mas ainda bem que o professor também!!! : ) Depois da aula fui na esplanada conversar com o Dep. Edson Duarte sobre meu estágio (o qual consegui!!!) e almocei com minha tia. À tarde retornei à UnB pra pegar as entradas das duas festas desse fim de semana, Estou vendendo entradas para ganhar a minha, mas acho que não vou conseguir vender dez entradas de cada e ir nas duas (uma pena).
Hoje.A aula de Psicologia da Personalidade foi muito divertida e produtiva. O professor convidado era muito didático e teatral, uma figura que só vendo!!! Depois dessa acabei não indo à aula de economia, dei uma passada na aula dos calouros na hora que eles iam tomar o trote e depois fui almoçar e assistir "Era uma vez no México". Depois mais duas aulas (com uma aula vaga no meio delas só pra quebrar o ritmo) e agora a noite fui no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) no intuito de assistir a um concerto de música clássica, porém fui achando que seria de graça e como não foi acabei assistindo a um filme japonês muito viagem sobre uma meretriz muito da azarada, tudo dava errado na vida da mulher, vê se pode?!

quinta-feira, 27 de maio de 2004

Beatallica

Um dia incomum. Não porque tenha feito algo legal, ou porque tenha acontecido alguma coisa de muito diferente, mas simplesmente porque não acordei a tempo de assistir a única aula do dia, sendo que hoje seria a primeira vez que eu iria pra aula dessa matéria (IMCS) tendo o lido o texto antes. Fazer o que, né?!Sempre haverá uma próxima chance. Mas nem só de perdas se fez o dia.

Nunca tinha parado para imaginar como ficariam as músicas dos Beatles numa versão "Metallica". Até hoje. Assim é o som da banda Beatallica, que faz paródias dos Beatles e do Metallica mesclando as músicas dos primeiros com o estilo da segunda. Além de ser muito divertido o som é de qualidade, no site deles estão disponíveis TODAS AS MÚSICAS GRATUITAMENTE, isso é que é amor a arte!!!, mas obedeçam os avisos, ok?! Não vendam essas músicas de maneira nenhuma, distribuam gratuitamente apenas.

últimos dias

Não tive tempo de postar nos últimos 2 dias, então ai vai:

25/05/2004 - Terça-Feira

Adoro esses filmes que me fazem sentir um merda! - Emanuel Lobo (Emanuelzinho)


Hj assisti a aula que tenho pela manhã, depois li uns textos, almocei, voltei a leitura e qdo estava indo jantar o Emanuel e o Maranhão me chamaram pra ir assistir "Diários de Motocicleta", um filme sobre "um 'Che' sem boina", como foi dito por ai. Como filme ele não é muito bom, deixa muito a desejar, mas como idéia me faz concordar plenamente com o Eamanuel. O feito dos dois amigos (cruzar a américa do sul, da Argentina, pelo Chile até a Venezuela)é um dos meus sonhos de vida, e tudo o que eles encontram pelo caminho (fome, desigualdade, injustiça, doença, belas paisagens, um povo corajoso, amizade...) faz a gente pensar na vida.

Será que estou no lugar certo? Será que estou fazendo a coisa certa? Onde estaria se não aqui? Onde deveria estar? O que deveria fazer?

As respostas se constroem no dia a dia, cada ação, cada omissão, constrói o nosso futuro e, com ele, a nós mesmos.

26/05/2004 - Quarta-Feira

A única coisa que me impede de sair voando por aquela janela é o fato de que eu e vocês acreditamos que não seria possível.

Um dia bem aproveitado. Pela manhã aulas, depois do almoço recital de música clássica no auditório do CEPLAN. A tarde mais aulas, até às 20h. Na saída da aula uma passada no postinho pra cumprimentar o pessoal que estava na "QUARTA-INTERNACIONAL" (um encontro do pessoal de relações internacionais que se reune pra tomar umas cervas todas as quartas no Bob's do postinho da UnB). Não fiquei por lá, queria chegar em casa e adiantar algumas coisas.

Na aula de antropologia a discussão sobre mídia nos levou a discutir a verdade e sua existência. Será que existe a verdade? ou apenas visões de mundo? É possível existir algo que seja puramente aquilo mesmo? Existe algo que não se influencie pelo que pensamos e sabemos antes de conhecê-lo? Se não existir verdade não há conhecimento confiável. Então pra que saber? Pra que estudar?

segunda-feira, 24 de maio de 2004

Conhece-te...

Ápos um dia no Poço Azul o mínimo que podia fazer era "dormir até acordar", ou seja, dormir sem ligar o despertador e acordar por vontade própria. Foi o que fiz hoje. Acordei (às 9h) bem menos dolorido que da última vez, fui pra aula de economia e a assiti a aula quase toda, o que já é uma vitória. Depois do almoço fui na palestra do MUDE com o professor Michelângelo sobre reforma universitária, muita coisa interessante e pouco tempo pra falar.

Às 16:00h, não fui à aula de TPM, mas sim numa palestra cujo tema era: SABEDORIA ORIENTAL x FILOSOFIA OCIDENTAL. Foi mais uma visão geral do hinduismo, do budismo e do Taoísmo (lê-se daoismo), msa mesmo assim foi muito bom pq deu mais profundidade ao que eu conhecia dessas "religiões" pelo "senso comum".

Hoje é aniversário da Ivelise (Parabéns Ive), uma das meninas do meu semestre e por isso a galera se reuniu na república dela (onde moram ela, a Flora a Jana e a Mafê). É sempre bom sentir esse espirito de união, mesmo espalhados por diferentes matérias e horários na faculdade e nos vendo pouco basta "soar a trombeta" que todos se encontram e festejam a amizade!

Aprendi, ou melhor, compreendi algo visceral em minha personalidade hoje. Quando com o pessoal, não consigo permanecer nas rodinhas e não consigo entrar em outras porque me sinto mal ao interromper os outros e me sinto mal ao interromper os outros porque fico chateado quando me "cortam" literalmente no meio da frase e viram as costas pra ouvir outra pessoa. Nada psicótico, claro! Mas acho falta de educação e mesmo de respeito. Vai entender né? cada um com sua mania. Até convivo de boa com essas coisas, desde que não aconteçam com muita frequência, porque acabo me irritando depois da 10ª vez. O Lance é que isso me fez entender porque quando estou em reunião ou numa palestra, levanto a mão e fico calado esperando a minha vez de falar, às vezes ninguém está respeitando as inscrições, ou mesmo, quem faz as inscrições nem está me vendo, mas espero até ser visto ou receber a palavra pra falar, nunca parei pra refletir sobre isso como reflexo dessa minha "necessidade" de ser ouvido com atenção.

Preparem-se em breve algo novo e divertido vai surgir!

domingo, 23 de maio de 2004

Calmaria

Depois da tempestade...

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Hj fui no Poço Azul mais uma vez, como fui com uns amigos de uma amiga minha acabei conhecendo um monte de pessoas legais. Lá no poço "descobri" umas cachoeiras que o pessoal ainda naum conhecia e que eram muito boas pra tomar banho.

O dia estava muito bonito, céu azul, poucas nuvens, sol forte, havia borboletas de varias cores por toda parte. Pelo meio da tarde tivemos o prazer de assistir um lindo espetáculo da natureza: Uma bando inteiro de macacos saltando pelas árvores através de uma cachoeira bem na nossa frente. Foi muito bonito, e a sensação de proximidade com a natureza se fez ainda maior.

Amanhã a semana recomeça, espero que possa fazer ela ser diferente, preciso fazer as coisas de um jeito diferente, preciso fazer cada dia ser um dia só, sem igual.

Depois da chuva...

"A falsidade é a mãe de todos os sentimentos"

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Ontem(sábado22/05) findou-se uma semana de muita correria. Uma semana que, nas palavras de uma "filósofa amiga minha", me faz sentir "um lixo por não ter tempo nem de ter crise de conciência"¹. Fiz uma prova de introdução à economia hoje, acredito ter ido bem, dia 31/05 descubro a verdade.

Após a prova "matei" o resto da tarde com clips e papos pela internet. No começo da noite saí com a Flora, os pais dela e a Mafê.Fomos ao shopping e depois ao teatro.

É justamente o teatro que merece maior destaque, assisti a uma peça bem "fora dos padrões", bastante alternativa, na qual se põe questões que deveriam estar presentes em todos os momentos da nossa vida, quem somos? porque somos? pra quem somos?... todas são perguntas bem difíceis de se responder, na verdade acredito mesmo que o mérito e a graça da coisa está mesmo em procurar pelas respostas ao longo da vida e, por meio dos questionamentos nos fazer mehores. É incrivel como a nossa cultura e nossa sociedade querem sempre que as perguntas tenham respostas prontas e acabadas, ignoram-se as questões retóricas e aquelas que simplesmente buscam chamar a nossa atenção para algo antes negligenciado.

A frase forte no início desse "post" é uma das falas da peça, e é em si um questionamento muito forte de nosso "comportamento humano". se nosso maior inimigo somos nós mesmos, nosso maior medo é o de nos questionar. Por que será que nos parece tão perigoso conhecer alguém tão próximo de nós como é o nosso interior? Por que a medida que "evoluímos" mais e mais perguntas, mesmo que não respondidas (nem mesmo em parte) têm que ser legadas ao esquecimento?

quinta-feira, 20 de maio de 2004

chovendo

Semana péssima. Detesto ficar com todo o meu tempo tomado por coisas inadiáveis, e essas provas fizeram isso com a minha semana. Na segunda tive que entregar a prova de Antropologia (com a qual perdi todo o fim de semana - quase todo), e depois de amanhã tenho prova de economia, com a qual tenho ocupado todo o tempo livre da semana.

O lado positivo (será?) é que minhas indagações filosóficas e existenciais ficam em segundo plano e tenho menos tempo pra me sentir mal, ou melhor, para me sentir vazio e "questionante". Sábado devo assistir a uma palestra sobre Mozart e domingo talvez vá ao poço azul de novo. Nada de bom hoje. Ontem assiti o filme "As invasões Bárbaras" no Anfiteatro 15 da Unb (lá eles passam um filme de graça todo dia na hora do almoço). Fala sobre um pai que está próximo da morte e que tem um filho que faz de tudo para conseguir-lhe um "final feliz" ou o mais próximo disso, não sei se consigo resumí-lo aqui de maneira satisfatória, e nem sei se devo. ASSITAM!!! e tirem suas próprias conclusões.

domingo, 16 de maio de 2004

...E CHOVE!!!

Após vários dias de sol o tempo se fecha, apesar de fechado a chuva ainda parecia distante, mesmo quando as nuvens se adensaram e chuviscou ela parecia pronta pra ir embora, mas as nuvens ficaram e choveu lá fora... chove aqui dentro!!
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O momento sublime que precede a tempestade realmente durou bastante, é bem verdade que alguns chuviscos já vinham caindo, como presságio do que estava por vir, mas sinseramente acreditei que a ameaça de chuva havia se dissipado. Porém, os chuviscos sentimentais, somados com todos os trabalhos e provas que tenho pra fazer/entregar nessa próxima semana, com certeza elevarão a "pluviosidade e a força dos ventos" a ponto de podermos classificar a tão adiada chuva em TEMPESTADE. Espero que no final, além de sobreviver (agente sempre sobrevive a essas coisas) eu possa mesmo ver o ARCO-ÍRIS, sinal de nova vida, prosperidade e bonança após a chuva destruidora.

Nos últimos dias apesar de algumas situações dignas de menção não pude postar. Entre estas situações três merecem sitação:

Na sexta encontrei a Juliana (uma das "minhas" calouras, e minha "semi-afilhada" de curso, ou, como chamamos: "melhor amiga") estudamos juntos até a hora do almoço e depois ficamos deitados na grama divagando sobre a falta de jeito para abraçar que tem os brasilienses. O Denisson (tb calouro) tb esteve conosco um tempo. Foi legal ficar por horas (nem lembro quantas) conversando sobre coisas que não dizem respeito a nada prático, é sempre bom saber que não estou perdendo a capacidade de "pensar pelo pensar", pois ia me sentir muito mal se a perdesse.

A noite, após me encharcar com a chuva no caminho para o jantar, fui na casa da Flora (e mais uma vez me encharquei no camiho), fomos juntos ao mercado e depois conversamos longamente, mais uma vez sobre temas variados e não ligados à faculdade, até acabou rolando uma discussão acerca das definições de iniciativa e decisão, mas foi um uso lúdico de nosso saber "científico", os cientistas "sérios" por favor nos perdoem por tal "heresia".

Sábado. Adiantei dois dos três trabalhos por fazer, ainda falta um e muitos textos pra ler para a prova do sábado seguinte.

À noite fomos ao "Café da rua 8" (Flora e eu) ouvir mpb e (acreditem!) tomar uma cerveja (Cerveja num café? fazer o q né? nem esperava que a flora fosse "me levar pra beber", entaum fiquei até sem reação - hauauahahauahuaauhauhauahauahauahauau!!!).
Mais uma vez conversamos variedades, dessa vez num clima mais leve e menos "científico", até porque conversamos sobre coisas mais amenas.

Hoje. Muito a fazer, nem sei porque estou aqui agora (talvez pq qdo estou aqui me sinto um pouco mais perto de quem está longe - Vivinha, Victor, avisem pro pessoal sobre o blog tá?) preciso correr, talvez vá ao lançamento de um CD de Blues hj: Brasília EU TE AMO, por suas atrações gratuitas de qualidade!!!

quarta-feira, 12 de maio de 2004

Ronin - parte 2

...esse lutar por ninguém, por nenhum objetivo, nenhuma finalidade, por mais que seja gratificante sob a forma dos sorrisos recebidos e da satisfação do dever cumprido nada mais faz que me frustrar.
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Ordinário, é asim que eu definiria o meu dia. Aulas das 8h às 20h e logo na primeira (Psicologia da Personalidade) uma atividade sobre os estágios do desenvolvimento psicossexual, tudo bem até ai, se não fosse eu e a minha dupla (A Tamie, amiga e colega de curso) termos esquecido o texto sobre o tema. Mas tudo acabou bem, o questionário ficou para ser entregue na próxima aula e faremos ele amanhã.
Na aula de econômia, a explicação do professor se mostrou sonífera e pouco proveitosa. Entre as aulas e ler o manual, prefiro o manual, apesar de que ler geralmente exige um pouco mais de esforço que ouvir é mais fácil ler o manual que ficar acordado na aula.
Eis algo que saiu da rotina, mas que não me ajuda nem um pouco em relação ao marasmo: almocei só hoje. Até encontrei uns calouros na fila do RU, mas eles acabaram decidindo comer peixe, e a última coisa que eu queria hj era comer o peixe do RU.
A aula de Antropologia, mais uma vez, não aconteceu. O monitor apareceu por lá e entregou as questões da prova, depois fomos liberados.
Algo fora da rotina ocorreu também na aula de Antropologia. Uma das meninas que sempre sentam na frente da sala veio, do nada, falar comigo:
"_ Anime-se, o que você tem que está pensativo?!" - disse me ela.
Disse-me e seguiu em frente, mais rápido do que pude "despertar" do meu devaneio e responder alguma coisa. Quando ela passou de volta perguntei como ela sabia que na segunda não haveria aula.
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Conversamos uns dois minutos, apenas o suficiente para saber que ela se chama Thaís e que faz 2º semestre de Serviço Social. Estava por demais imerso em meus pensamentos para levar o papo adiante.
Conhecer pessoas sempre costuma me animar, mas hoje, nem mesmo tendo sido de maneira tão inesperada, nem isso ajudou-me a enfrentar o "banzo".
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A aula seguinte foi de Teoria Política Clássica (TPM), e nela fiz uma prova sobre Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu e Rousseau. Não foi exatamente a prova que eu queria fazer, mas a nota será satisfatória.
Em seguida, a última aula do dia, Introdução a História, gostaria de estar levando essa matéria ainda mais a sério, e de ter mais professores como a que leciona essa matéria, essa tem sido uma das melhores matérias do semestre, não só pelo conteudo e pelas atividades como pela própria metodologia da professora. Nessa aula acabei de assistir o filme "Montanhas da Lua", que fala sobre a dois geógrafos que buscavam encontrar a nascente do Nilo. Fiquei interessado pela história e procurarei pelos livros desses geógrafos para ter um melhor conhecimento dos fatos.
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Na saída comentei com um amigo (Emanuel) sobre meu tédio, sobre a sensação de desânimo e falta de objetivo.
A verdade é que esse lutar por ninguém, por nenhum objetivo, nenhuma finalidade, por mais que seja gratificante sob a forma dos sorrisos recebidos e da satisfação do dever cumprido nada mais faz que me frustrar. Me sinto perdido e exilado, privado de ser eu por inteiro. Mesmo nesse amar incondicional me vejo condicionado, limitado, podado, não posso demosntrar meu carinho e mina afeição pelas pessoas que considero minhas amigas, porque elas e todas as outras para temer algo. Logo eu que nunca fui muito de demonstrar meus sentimentos agora me sinto podado por não poder fazê-lo como antes.
A única forma de me expressar sem ser criticado, mal interpretado e questionado seria amar alguém em especial, mas como posso fazê-lo se tal alguém não existe, ou melhor, se depois de tanto tempo amando a tudo e a todos, servindo a diversos senhores e senhoras, já nem mesmo sei dizer quando estou enamorado, ou se apenas desejo o bem e tenho carinho por alguém?
MALDITA a hora em que resolvi moldar um eu forte que fosse capaz de enfrentar o vil mundo lá fora. As vezes é forte em mim o sentimento de desencanto com a humanidade. Todos parecem tão vis, tão egoistas, tão sem tempo, voltados para objetivos imediatistas e tão pouco preocupados com valores como amizade, amor (em todas as suas faces), lealdade, verdade, liberdade, compaixão, contemplação, humildade, ética, honra, e tantas outras coisas que independentemente, ou justamente por isso, de serem tidas muitas vezes como entaves ao "progresso do homem, do capitalismo liberal e mesmo da ciência" são verdadeiros ítens de um guia para a convivência pacífica e profícua entre as pessoas...

terça-feira, 11 de maio de 2004

Ronin

A pior parte de amar a tudo e a todos é acabar não amando ninguém em especial
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A tempestade que se armava sobre minha cabeça e parecia iminente e inevitável está se mostrando um mero chuvisco. Consegui estudar a tempo para as duas provas que tinha que fazer e a terceira que eu deveria receber na segunda e entregar pronta na quarta acabou sendo adiada.
Agora que as coisas retornam ao normal e o céu se encontra azul e sol brilha alto,pequenas nuvens que antes compunham o cenário retornam às suas posições. Tratam-se de preocupações existenciais intangíveis e, de certa forma, menores, mas que se fazem constantes e costumam enterter minha mente por um bom tempo. Ultimamente, dentre essas nuvens, aquela que mais teima em tapar-me o sol é a minha situação como um Ronin amoroso.
No Japão antigo eram chamados de ronin os samurais desempregados: aqueles que ainda não tinham um daimyo para servir ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo. No meu caso talvez a comparação se faça melhor com a de um trovador Medieval Ocidental sem uma "senhora". O fato é que já há algum tempo tenho me dedicado a amar a todos os que me rodeiam, atuando de maneira promover a felicidade e a satisfação deles e, consequentemente, a minha. Porém essa atividade, apesar de engrandecedora, acaba se mostrando desgastante quando aqueles a quem você procura amar se mostram desconfiados e receosos de se deixar amar. É preciso um gande esforço para vencer barreiras desse gênero, esforço esse que acaba não sendo recompensado de maneria a encorajar novas tentativas. Me sinto como se servisse a diversos senhores, sem no entanto estes o saberem, e muitas vezes, quando sabendo, ignorando que busco apenas o bem para todos.
Que me perdõem os deuses, mas o desafio se faz grande por demais para ser enfrentado por mim sem que eu tenha algo (alguém) que me reestabeleça as forças e me incentive a seguir em frente. preciso de alguém que se deixe amar sem "resistências" e que me ame. Sinto que só assim terei forças para seguir em frente e fazer tudo o que tem que ser feito. Preciso de um daimyo que dê sentido aos meus "atos de guerra". Preciso de uma senhora que inspire minhas trovas...

sábado, 8 de maio de 2004

Poço Azul

Apesar de abarrotado de coisas por fazer, hj o dia foi para relaxar. Eu e mais 4 amig@s resolvemos ir numas cachoeiras que têm aqui perto e o dia foi muito, muito bom!
Pra começar uma longa caminhada morro abaixo por uma trilha super estreita, o contato com a natureza e o silêncio só quebrado pelo canto dos pássaros traziam uma enorme paz interior. Andamos por uma hora mais ou menos, boa parte da caminhada pelo leito do rio, a água estava gelada, mas muito revigorante. no início paramos numa cachoeira alta com um poço muito fundo, mas a correnteza estava muito forte, ficando muito cansativo permanecer ali. seguimos mais adiante pra ver se encontravamos um bom lugar pra ficar, todo o tempo apenas nós e a natureza. tiramos muitas fotos (que em breve estarão em www.claudiomar.hpg.com.br, o sitio de um dos amigos que foram) de paisagens lindas e de feitos "grandiosos".
No começo da tarde retornamos a uma cachoeira pela qual passamos no caminho e não permanecemos pq lá haviam outras pessoas. A água era límpida como água mineral e a cachoeira possuia lugares nos quais podíamos nos sentar e deixar a água cair sobre nós.
Agora preciso retornar aos estudos e aproveitar as energias repostas para estudar para as provas dessa semana.
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p.s.: Recebi hj uma notícia que pode vir a ser boa, a UnB terá uma paralização de dois dias essa semana (segunda e terça) o que significaria adiamento de uma das provas, porém não sei se meus professores irão aderir a essa "mini-greve".

quinta-feira, 6 de maio de 2004

Mais próximo do próximo instante

A beleza do momento anterior já se dissipa entre as grossas nuvens que se formam no horizonte, o cheiro de chuva se faz mais forte, é possível sentir a humidade do ar molhando o rosto...
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Procurei estudar a matéria de uma das 3 provas da próxima semana hoje. Li já uma boa parte dos textos, espero que a leitura esteja sendo produtiva e que os conceitos permaneçam em minha mente.
Na verdade podia ter estudado bem mais, mas existem coisas que se apresetam mais prazerosas de se fazer. Após o almoço acabei indo assistir uma apresentãção de sax e piano. Cada vez mais a música toma conta da minha felicidade. logo depois estendi minha rede no chão e qdo eu e a Victória (uma amiga e colega de curso) começavamos a estudar, a Tamie (tb amiga e colega) chegou e com ela o Djallys e acabamos todos fazendo "interpretação de nuvens" e conversando sobre amenidades. Gostaria de saber como faço pra ganhar a vida com isso, andando por ai, conversando com as pessoas, usando o tempo para me aprofundar num dos mais profundos enigmas do planeta: o ser humano.
Após dormir um tempo terminei de ler um dos textos, jantei e fui numa palestra com a embaixadora estadunidense, apesar de das perguntas muito amenas e pouco interessantes, ouveram algumas que fizeram valer a pena estar lá.
O fato de ter muitos textos por ler e pouco tempo para fazê-lo (minhas três provas da semana que vem estão entre a segunda e a quarta feira e o fim de semana já esta comprometido com um passeio e com a fiscalização de uma prova de concurso) começa a me preocupar, qto menos eu pensar na contingência das coisas melhor, cada coisa de uma vez.
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"...somente o necessário/ o extraorinário é demais...." - Baloo ("papai urso" do Mowgli)

quarta-feira, 5 de maio de 2004

O dia antes da chuva

Existe um momento antes da tempestade, aquele que precede exatamente o desabar das águas, no qual o tempo parece parado. Nesse exato momento toda a beleza do mundo se condensa e mesmo a pureza do ar se faz ver. Cada raio de luz se faz, em si, um sol. O perfume das flores alcança todo o universo e o trinar dos pássaros se faz uma sinfonia densa, leve, e harmônica melodia. Só então... CHOVE!!
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Tudo correu espantosamente bem hoje. Logo cedo (às 8:00h) tive prova de psicologia da personalidade, levando em conta o quanto estudei, duvido muito que tire uma nota muito boa, mas sem duvida atingirei algo dentro da média que almejo e acredito merecer. Depois (às 10:00h), pela primeira vez, consegui prestar atenção em uma aula de economia e, o que é mais surpreendente, as palavras do professor se fizeram compreensíveis. Mesmo assim saí mais cedo da aula, pretendia assistir um filme no anf 15 (o qual acreditava ser piratas do caribe e acabou sendo Peter Pan, o qual não foi exibido).
Na seqüência a próxima aula seria a de antropologia (às 14:00), no entanto me fiz ausente para ir até a Esplanada dos Ministérios e concluir os trâmites do meu estágio. No caminho convido, por meio de mensagem SMS, uma amiga para ir ao teatro nacional logo mais a noite para assistir um concerto. O convite é aceito. Sem atraso nem espera, consegui entregar os documentos e assinar os papéis necessários. Retornando para Asa Norte, decidi ir até a polícia civil e prestar queixa, oficializando assim o extravio da minha identidade. Mais uma vez fui atendido com presteza e cordialidade.
O desafio do dia seria então voltar pra casa. Sem dinheiro no bolso me dirigi ao EXTRA, onde se encontrava o caixa eletrônico mais próximo: SAQUE INDISPONÍVEL. Virei as costas me resignando a enfrentar os dois ou três quilômetros do caminho de volta pra casa. Ao chegar à porta do supermercado resolvi voltar e conferir meu saldo. Para meu espanto lá não estavam apenas os quatro reais restantes do meu magro limite de cem, mas todo o dinheiro do mês já se encontrava em minha conta. Assim sendo, se fez possível o saque num caixa da rede 24 horas.
De volta a UnB (às 18:00 h), decidi jantar antes de ir a aula de história, encontro um amigo no RU e este me diz também estar indo ao teatro nacional e me informa de que Aline, a minha amiga, não está assistindo a aula de história, mas sim a monitoria de economia. Findo o jantar vou ao deles no anf 16. Lá encontro, além do Djallys (o amigo que encontrei no RU) e da Aline, também a Flora, que decide unir-se a nós. Após aguardar uma conturbada sessão tira dúvidas (ou seria cria dúvidas?), nos dirigimos ao ponto de ônibus e de lá, ao teatro.
Chegamos um pouco atrasados. O espetáculo como um todo se fez muito tocante com especial destaque para alguns movimentos (os músicos de plantão me perdoem se uso indevidamente o termo) de violoncelo e piano, que foram tremendamente inspirados e tocantes. É bem verdade que muito pouco conheço sobre Schumann, Saint-Saens e mesmo sobre música clássica em geral, mas tenho sentimentos e posso, na minha “surdez técnica” - assim como o cego “sente”, com as mãos, as imagens – sentir a música com o coração.
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De volta em casa. A lembrança da matéria por estudar, das provas por vir, do tempo que se faz escasso, das contas a pagar. cheiro de chuva no ar...

segunda-feira, 12 de abril de 2004

Em termos de vida real

Traduzindo o "post" anterior em palavras mais "sensatas":

Meu domingo de páscoa foi, por assim dizer, um "vôo solo". Enquanto o tempo se esvaia por entre meus dedos que teclavam frenéticamente ao som dos carros passando que invadia o apartamento pela janela e o preenchia com sua monotonia, minha mente explorava a si mesma em busca de uma saída para a tristeza que em mim se queria instalar, após muito conversar - comigo e com outros - fez-se claro pra mim que a resposta consiste em buscar meus desejos cumprindo com minhas obrigações, equilibrar-me na corda bamba, seguir pelo "caminhodo meio".

"Caminho do meio"

Já a muito tempo tenho travado a mais difícil batalha de todo homem: aquela consigo mesmo. Tal batalha é incrivelmente árdua e sua peculiaridade reside no fato de que ao fim não deve haver vencedor. É o que chamam os orientais de encotrar o caminho do meio, "No seio do mal reside o bem e no seio do bem há sempre o mal".

Por muitas vezes o equilíbrio me parece se fazer presente, noutras acabo por tender para um lado ou para outro, o resultado dessas oscilações são feridas difíceis de tratar, mas que resultam num maior auto-conhecimento.

Se estive triste a pouco tempo atrás agora retorno à trilha da serenidade, enquanto triste percebi que a solidão não precisa ser tão solitária, e nem tão dolorosa.

sexta-feira, 9 de abril de 2004

Fotos

Saca só as fotos que tão nesse link novo (claudiomar.hpg.com.br), essa é a minha turma aqui. os calouros e o povo do meu semestre.

Tarde mas não nunca

A vida anda corrida, não tenho tido tempo de postar nada aqui. Tenho tido boas aulas com bons professores, a semana passada saí todos os dias, o que resultou numa maldita gripe. Ainda bem que já estou quase curado! Tenho conhecido melhor a calourada, e mesmo os meus colegas de semestre, tenho descoberto pessoas bem interessantes.

No plano pessoal/emocional estou meio perdido, confuso, não sei bem "que pasa" mas acho que preciso de colo. É isso mesmo, preciso de alguem pra e dar carinho.

Criei um e-group no yahoo voltado para pessoas que moram aqui em bsb mas naum com a família, espero que a idéia dê certo e a galera comece a se reunir e apoiar. Sábado tem piquenique no parque da cidade, assim nossa páscoa fica menos solitária.

sábado, 20 de março de 2004

horário

o horário ficou muito ruim mas enfim, acho que dá pra ter uma idéia

Adicionais ao resumão

Na segunda feira conheci Aline, caloura de Relações Internacionais. Uma pessoa interessante: ex-aluna de Filosofia, originária do amapá, expontânea, inteligente e muito simpática. Sinto que fluirá uma boa amizade entre nós.

A minha melhor amiga (aquela que batizei na segunda) se chama Juliana, no começo achei que ela não fosse muito com a minha cara, depois conversamos melhor e a impressão passou. Ela é uma daquelas provas de como o mundo é pequeno: ela é prima da Kaline que fez cursinho comigo no SAGRES (êita mundim piqueno!!!).

Mega resumão da semana

Percebe-se que a atualização deste acabará sendo semanal, com no máximo umas duas atualizações por fim de semana. Minha vida anda muito corrida, consegui 24 créditos (6 matérias) na universidade, o que me deixa com um horário de aulas mais ou menos assim:

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HORA/DIA |SEG| TER | QUA |QUI| SEX |
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08:OOH | |IMCS |PSC. PER |IMCS |PSC. PER|
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10:OOH |ECONOMIA| |ECONOMIA | | |
---------------------------------------------------------------------------
12:00H | ALMOÇO | ALMOÇO | ALMOÇO | ALMOÇO | ALMOÇO |
---------------------------------------------------------------------------
14:00H | ANTRO | | ANTRO | | |
---------------------------------------------------------------------------
16:00H | TPM | | TPM | | |
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18:00H | HIST | | HIST | | |
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* SIGLAS: IMCS - Int.a Metodologia das Ciências Sociais
PSC. PER - Psicologia da Personalidade
ANTRO - Introdução a Antropologia
TPM - Teoria Política Moderna
HIST - Introdução ao Estudo da História


Ok, é bem verdade que minhas terças, quintas e sextas tem bastante tempo livre, porém todo ele foi ocupado com a leitura de textos ou com o(a)s calouro(a)s.

Falando em calouros, essa foi a primeira semana de aula na UnB, agora que paro e penso em tudo o que fiz ela me parece enorme.

DOM(14/03) - Passamos (eu e algumas pessoas do meu semestre) a tarde e a noite (até às 1:00h da matina!) terminando de confeccionar os crachás dos nossos calouros. Esses crachás são verdadeiros

cartazes temáticos, o tema desse ano é RELfilmagens, assim temos crachás em forma de Cédula com uma face expressando prazer para o filme "O Homem que Copulava", crachás em forma de Gaiola e com os escritos purpurinados para o clássico "A Gaiola das Loucas", temos um muito bom cujo tema é "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Gay" e, como já deu pra perceber que o lance é brincar com o título dos filmes dando a eles uma conotação homossexual, é claro que não podiam faltar títulos como: "Prenda-me se for por trás", "Independence Gay" e "Bambi" (O primeiro desenho animado que
tem um veado como astro principal!!!). O objetivo desses crachás é, de uma maneira extrovertida e brincalhona, facilitar o entrosamento dos calouros, fazendo com que conheçam os nomes uns dos outros, e de certa forma obrigando que andem sempre juntos, para que assim se sintam "pagando um mico" menor ao caminhar pela universidade com uma bunda, um disco voador rosa, um cartaz do Bambi, etc, pendurados no pescoço pela UnB. No mesmo intuito (aumentar a interação e a integração tbm) ocorrerá uma gincana no próximo domingo, com diversar brincadeiras coletivas.

SEG(15/03) - Primeiro dia de aula!!! E que dia, cheguei na UnB ás 8:30h, apesar de só ter aula às 10h tinha combinado com o pessoal do meu semestre de batizar os calouros no final da primeira aula deles. O Batismo foi algo bem simples: O "melhor amigo" (um de nós previamente sorteado) chamava seu/sua calouro(a) e escrevia a sigla do curso (REL) em sua testa com tinta guache.

Em seguida começaram minhas aulas, a de economia foi meio chata, a de antropologia durou apenas uma meia hora (não tinhamos lido texto algum, assim não havia o que discutir) mas o professor me pareceu bom, a aula de TPM eu perdi pois estava assistindo a "aula trote" que preparamos pros calouros, a aula de história também foi super curta, por razão semelhante à da aula de antropologia.

Entre a aula de Economia e a de Antropologia almocei com uma turma, várias pessoas do meu semestre e alguns calouros, o que foi bem divertido pq ficamos brincando e conversando um bom tempo no RU (Restaurante Universitário). No fim do dia ainda trabalhamos nos crachás até às 23h mais ou menos.

TER(16/03) - Saí cedo para a UnB, ainda não estava matriculado na minha atual turma de IMCS, mas sim numa às 16h, o que quebrava meu dia e acabava com qualquer possibilidade de trabalho ou estágio. Assim fui a aula de IMCS às 8 da manhã pra ver se o professor me aceitava em sua turma.

Com uma resposta positiva tive que esperar até às 16 para conversar com o outro professor para saber se ele tb estava de acordo. Nesse meio tempo conversei com algumas pessoas,almocei com o pessoal e asissti um pedaço da aula de introdução a sociologia dos calouros, saí qdo um amigo me ligou e fui encontrá-lo para que podessemos acertar algumas coisas sobre um projeto beneficente de que participo (O Vestibular Cidadão).

QUA(17/03) - Aula das 8h às 20h, por sorte consegui carona com uma vizinha até o local da primeira aula, que fica meio longe aqui de casa. A primeira aula de psicologia da personalidade foi uma dinâmica de apresentação, a turma é bem heterogênea, acredito que essa diversidade de tipos humanos e cursos virá a ser um excelente laboratório para o próprio aprendizado da matéria.

A tarde fizemos a entrega dos crachás, os calouros riram muito e nós todos tb nos divertimos muito.

QUI(18/03) - Dia seguinte à entrega de crachás, calouros portando verdadeiros cartazes pendurados no pescoço por toda a UnB, começa a arrecadação para compra de alimentos que serão doados a instituições beneficentes. Passei todo o dia na UnB apesar de ter apenas uma aula, depois dela passei um tempo com o pessoal (calouros e do meu semestre), paguei o IPTU, almocei e acabei indo assistir outra aula de sociologia. Na aula de "sócio" eu li o texto para discussão de psicologia da personaldidade.

SEX(19/03) - Aula de psicologia da personalidade às 8h, dessa vez tive se ir andando até a sala de aula. Tudo bem que uns 2Km não são tanta coisa, mas logo nas primeiras horas da manhã é chato pacas!!! Depois da aula fui a biblioteca procurar uns livros. Não os achei. Recebi uma ligação. Por meio dela um convite para almoçar, no RU mas ainda assim um convite. Almocei com a Flora, uma grande amiga - Aproveito o momento para dizer que em breve farei perfis daqueles que convivem comigo e os postarei aqui - e depois saímos para estudar. Eu tinha que apresentar o apartamento para um interessado na vaga que abrimos aqui na república, mas a chuva não me deixou sair da UnB a tempo. Assim, entre cochilose papos, passei a tarde estudando com a Flora.

A noite fui até a república de uns amigos. Lá nós jogamos baralho, brincamos de mimica e conversamos amenidades. Cheguei em casa às 3h da manhã.

domingo, 14 de março de 2004

Resumo da semana (07/03 à 13/03):
Domingo: cheguei em Bsb. Como o apê tava um lixo acabei tendo que fazer uma faxina, ou seja, a tarde perdida lavando o banheiro.
Segunda: reajuste de matricula na UnB, almoço na casa de minha tia.
Terça: Balada, niver da Jana que acabou sendo imendado com o niver da Ilana. O primeiro foi na casa da aniversariante, serviu como reencontro pra galera, quase todo o pessoal do semestre tava lá. Já o niver da Ilana foi num barzinho novo (muito bom por sinal) que abriu aqui próximo de casa, o pessoal bebeu pra caramba e fez muita bagunça, mas uma bagunça de leve e consciente.
Quarta: Almoço na republica de umas amigas, papo e mais papo, combino de voltar lá para furar a parede e por umas prateleiras.
Quinta: Visita à republica de umas amigas, razão: prateleiras!
Sexta: Almoço na minha tia, compro novo chip pro celular.

sábado, 13 de março de 2004

Não me pergunte sobre esse carater marcial do blog (o verde oliva) apenas queria algo mais sóbrio e deu nisso.
A ultima semana foi bem corrida, estou de volta a Brasília, cidade que estou aprendendo a chamar de minha. depois, qdo tiver mais tempo, acrescento um resumo de tudo o que aconteceu.