sou metade do que gostaria, e disso, metade do que digo ser. Seria mais fácil ser alguém como os outros, mas esocolhi ser diferente e hoje pago o preço abusivo de me ser....
queria ser simples, mas sou complexo, nem eu me entendo, nem eu me aturo todo o tempo, eu juro que tento! mas não me aguento!!!! queria ser normal: odiar, vingar, culpar, errar (sem remorso), não perdoar, abusar, agir inconsequentemente, viver, às vezes, enlouquecidamente, mas, entrementes, tudo o que consigo é: ser metade do que gostaria e, disso, metade do que digo ser...
terça-feira, 17 de abril de 2007
sexta-feira, 2 de março de 2007
A manchete que não saiu: SOCIEDADE INDIGNADA COM A CRIMINALIDADE CLAMA POR CRITÉRIO ETÁRIO MENOS RIGOROSO PARA ACESSO ÀS IPECS.
Insatisfeita com a formação dos criminosos, a sociedade brasileira clama que o acesso às Instituições Públicas de Ensino Criminal Superior (IPECS) seja credenciado também aos jovens entre 16 e 18 anos.
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Durante a Ditadura Militar (1964-1985), presos políticos (que advinham de movimentos organizados como sindicados, uniões estudantis, grupos guerrilheiros e etc) e presos comuns dividiam celas em diversas instituições penais do país, levando a uma troca de experiências que resultaria no surgimento das diversas facções do crime organizado que hoje constituem verdadeiros estados paralelos em grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Até hoje, é nas prisões que o recrutamento e a "capacitação intelectual" dos criminosos é realizada, tudo isso com dinheiro público, e o investimento é alto.
A título de comparação, vale ressaltar que, enquanto o custo-aluno/ano na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) pública é de, em média, R$ 1.700,00(¹), o custo-aluno/mês nas IPECS é, em média, entre R$ 700,00 e R$1.000,00(²) (ou R$ 8.400,00 e R$ 12.000,00 por ano). Se, no entanto, comparamos o custo aluno-ano das IPECS com o das demais Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES), veremos que esse valor encontra-se dentro da média estimada para o segmento(³).
Diferentemente das IPES, que têm sido constantemente acusadas de serem "um espaço elitista" e de "não dar retorno à sociedade", as IPECS geralmente "acolhem" indivíduos que, além de compor as camadas mais pobres da sociedade, tenham tido algum tipo de "problema de socialização", além disso as IPECS possuem um caráter "extensionista" claramente observável, pois a maioria dos seus "graduados" compartilha com a sociedade os conhecimentos adquiridos (seja assaltando bancos com estratégias cada vez mais bem elaboradas, ou provendo a segurança das populações faveladas que costumam ser ignoradas pelo resto da sociedade) sempre "socializando aleatoriamente" - vide as balas perdidas - os custos desse compartilhamento.
Desnecessário dizer que as estatísticas sobre o sucesso das IPECS tem sido cada ano mais positivas, e a própria sociedade reconhece, de tempos em tempos, a importância dessas Instituições.
Prova disso é que, com a morte do "menino-joão-hélio", nos últimos dias a sociedade, em especial os conscientes cidadãos de classe média e média-alta, tem manifestado a sua indignação com o fato de que meninos prodígio que se destacam dos seus colegas por cometer crimes de vários tipos na adolescência tenham que esperar até completar 18 anos para ter acesso a esse tipo de "excelência em ensino", afirma-se que nas Instituições Públicas de Educação Criminal Básica (IPECB) a qualidade de ensino e o nível dos professores (geralmente "tutores" com idade e experiência não muito diferente dos "alunos") é insuficiente, desperdiçando o potencial dos mais promissores, sem falar da possibilidade de eles se envolverem com alguma entidade que os levem para o mal caminho, dando-lhe uma profissão e, até mesmo, um emprego.
Outra prova contundente é que, antenada com os anseios da sociedade, a classe política já encaminhou 29 propostas de emendas constitucionais (PEC's) visando reduzir a idade mínima para ingresso nas IPECS. Caso qualquer uma dessas propostas passe, as expectativas são muito boas, pois a probabilidade é que nos aproximemos da realidade dos países da Europa, onde se comprovou que uma redução da maioridade penal - leia-se: da idade mínima de acesso às IPECS - é capaz de aumentar em até 3 vezes a reincidência dos indivíduos graduados em alguma atividade criminal(4).
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Durante a Ditadura Militar (1964-1985), presos políticos (que advinham de movimentos organizados como sindicados, uniões estudantis, grupos guerrilheiros e etc) e presos comuns dividiam celas em diversas instituições penais do país, levando a uma troca de experiências que resultaria no surgimento das diversas facções do crime organizado que hoje constituem verdadeiros estados paralelos em grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Até hoje, é nas prisões que o recrutamento e a "capacitação intelectual" dos criminosos é realizada, tudo isso com dinheiro público, e o investimento é alto.
A título de comparação, vale ressaltar que, enquanto o custo-aluno/ano na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) pública é de, em média, R$ 1.700,00(¹), o custo-aluno/mês nas IPECS é, em média, entre R$ 700,00 e R$1.000,00(²) (ou R$ 8.400,00 e R$ 12.000,00 por ano). Se, no entanto, comparamos o custo aluno-ano das IPECS com o das demais Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES), veremos que esse valor encontra-se dentro da média estimada para o segmento(³).
Diferentemente das IPES, que têm sido constantemente acusadas de serem "um espaço elitista" e de "não dar retorno à sociedade", as IPECS geralmente "acolhem" indivíduos que, além de compor as camadas mais pobres da sociedade, tenham tido algum tipo de "problema de socialização", além disso as IPECS possuem um caráter "extensionista" claramente observável, pois a maioria dos seus "graduados" compartilha com a sociedade os conhecimentos adquiridos (seja assaltando bancos com estratégias cada vez mais bem elaboradas, ou provendo a segurança das populações faveladas que costumam ser ignoradas pelo resto da sociedade) sempre "socializando aleatoriamente" - vide as balas perdidas - os custos desse compartilhamento.
Desnecessário dizer que as estatísticas sobre o sucesso das IPECS tem sido cada ano mais positivas, e a própria sociedade reconhece, de tempos em tempos, a importância dessas Instituições.
Prova disso é que, com a morte do "menino-joão-hélio", nos últimos dias a sociedade, em especial os conscientes cidadãos de classe média e média-alta, tem manifestado a sua indignação com o fato de que meninos prodígio que se destacam dos seus colegas por cometer crimes de vários tipos na adolescência tenham que esperar até completar 18 anos para ter acesso a esse tipo de "excelência em ensino", afirma-se que nas Instituições Públicas de Educação Criminal Básica (IPECB) a qualidade de ensino e o nível dos professores (geralmente "tutores" com idade e experiência não muito diferente dos "alunos") é insuficiente, desperdiçando o potencial dos mais promissores, sem falar da possibilidade de eles se envolverem com alguma entidade que os levem para o mal caminho, dando-lhe uma profissão e, até mesmo, um emprego.
Outra prova contundente é que, antenada com os anseios da sociedade, a classe política já encaminhou 29 propostas de emendas constitucionais (PEC's) visando reduzir a idade mínima para ingresso nas IPECS. Caso qualquer uma dessas propostas passe, as expectativas são muito boas, pois a probabilidade é que nos aproximemos da realidade dos países da Europa, onde se comprovou que uma redução da maioridade penal - leia-se: da idade mínima de acesso às IPECS - é capaz de aumentar em até 3 vezes a reincidência dos indivíduos graduados em alguma atividade criminal(4).
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Referências:
¹ - Segundo estudo do INPE divulgado em 2005 (http://www.isp.ufba.br/INEP%2024-05.pdf)
² - De acordo com artigo da revista Consultor Jurídico, publicado em 21 de agosto de 2005. (http://conjur.estadao.com.br/static/text/37259,1)
³ - Estimativa extraída do artigo Quanto custa um aluno da UFPA (http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira17/opiniao.html)
4 - Segundo afirmação de Carmen Oliveira (SEDH) publicada em 26 de fevereiro de 2007 (http://verdesmares.globo.com/v3/canais/noticias.asp?codigo=170627&modulo=125)
¹ - Segundo estudo do INPE divulgado em 2005 (http://www.isp.ufba.br/INEP%2024-05.pdf)
² - De acordo com artigo da revista Consultor Jurídico, publicado em 21 de agosto de 2005. (http://conjur.estadao.com.br/static/text/37259,1)
³ - Estimativa extraída do artigo Quanto custa um aluno da UFPA (http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira17/opiniao.html)
4 - Segundo afirmação de Carmen Oliveira (SEDH) publicada em 26 de fevereiro de 2007 (http://verdesmares.globo.com/v3/canais/noticias.asp?codigo=170627&modulo=125)
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