quinta-feira, 30 de junho de 2005

Tempo, tempo mano velho...

Faz já bastante tempo que não dou as caras por aqui, muita coisa aconteceu desde a última vez que escrevi aqui: me tornei um dos diretores do Centro Acadêmico de Relações Internacionais, o semestre terminou, curti muito as minhas aulas de alemão, assisti a vários filmes bons, participei do terceiro Simulois (e lá conheci alguém que depois se tornou alguém muito especial), tive que me virar para fazer mil provas e trabalhos pra fechar o semestre, mas no fim tudo deu certo, e o começo está próximo.

O começo de um mês que tem tudo pra ser muito bom. Num mesmo mês frequentarei uma mostra de cinema europeu (hj assiti um filme Grego - "Estou cansado de matar seus amantes" - cuja trama é consideravelmente envolvente, e um tanto fora dos padrões Hollywoodianos - o que, sem dúvida é uma qualidade); Irei ao Porão do Rock (Com show do Shaaman, dos Ratos de Porão, do Móveis Coloniais de Acaju, dentre várias outras bandas); irei, também, no festival de inverno de música clássica; fora todos os pequenos planos de fondues, cachoeiras, saraus e passeios no parque. Tudo isso, que já eram para mim pedacinhos do céu na terra, agora com muito mais cor, sabor e vida! Porque? Simples: estou apaixonado. Eh... eu sei, esta história de paixão merece explicação.

Por volta de um mês atrás aconteceu o Terceiro Simulois (uma simulação das Nações Unidas promovida por um colégio aqui de bsb para os seus alunos e organizado pelos alunos de Relações Internacionais da UnB), do qual acabei participando meio que por acaso. O fato é que me diverti bastante na simulação, encarnei o personagem (representei os EUA) e isso criou todo um clima que tornou tudo ainda mais interessante e divertido. Porém, nos dois dias de simulação, eu estava mal dormido e, consequentemente, um tanto mal humorado e distante do mundo real, resultado: não me inturmei com as pessoas que conheci e que passaram dois dias quase inteiros convivendo comigo. Não fosse a atitude de uma certa delegada, uma oportunidade muito feliz teria passado em branco.

A verdade é que não passou. Conversamos um pouco no último dia, depois pelo MSN, saímos, e agora estamos namorando há quase um mês. Muito tempo se passou desde que eu senti a minha felicidade fluir a partir de dentro, há muito não sabia o que era compartilhar momentos da minha vida com alguém que não fosse apenas uma amiga. O nobre e adorável laço da amizade é sem dúvida algo maravilhoso, mas às vezes é insuficiente aos desejos do corpo e do espírito. Uma nova luz vem surgindo dentro de mim nos últimos dias, acordando e renovando o que havia sido adormecido e oxidado...

Bem caros amigos, nunca consegui fazer desse blog um relato de minhas experiências em Brasília, como era o meu intuito inicial, por outro lado, acabei por fazer dele um relato de meus sentimentos e pensamentos, que não deixam de ser uma forma de compreender a minha vida distante de vocês. Espero que o que escrevo aqui ajude a diminuir - ou a aumentar ainda mais - a curiosidade de vocês sobre o que tenho feito e como tenho vivido por aqui.