segunda-feira, 26 de junho de 2006

Final da Copa com OPEN BAR!!!


VOCÊ NÃO VAI QUERER PERDER!!!
INGRESSOS ANTECIPADOS A 15 REAIS (até 27.06)
fotos do local: www.caub.cjb.net

quarta-feira, 14 de junho de 2006

domingo, 21 de maio de 2006

Confiteor*

Confiteor Deo omnipotenti, ---- [Eu confesso, ao Deus onipotente,]
beatæ Mariæ semper Virgini, ---- [à abençoada Maria sempre Virgem,]
beato Michæli Archangelo, ---- [ao abençoado Miguel, o Arcanjo,]
beato Ioanni Baptistæ,
---- [ao abençoado João, o Batista, ]
sanctis Apostolis Petro et Paulo,
---- [aos santos Apóstolos Pedro e Paulo]
omnibus Sanctis, et vobis, fratres
---- [a todos os Santos e a vocês irmãos e irmãs]
(et tibi pater),
---- [(e a você Padre)]
quia peccavi ---- [Porque muito pequei]
nimis cogitatione, verbo et opere: ---- [Por pensamento, palavra e ação:]
mea culpa,---- [por minha culpa,]
mea culpa,
----[por minha culpa]
mea maxima culpa
.
----[por minha máxima culpa.]

Ideo precor beatam Mariam ---- [Portanto, rogo à abençoada Maria]
semper Virginem,
---- [sempre Virgem,]
beatum Michælem Archangelum,
----[ao abençoado Miguel, o Arcanjo,]
beatum Ioannem Baptistam,
---- [ao abençoado João, o Batista, ]
sanctos Apostolos Petrum et Paulum,
----[aos santos Apóstolos Pedro e Paulo]
omnes Sanctos, et vos, fratres
----[a todos os Santos e a vocês irmãos e irmãs]
(et te, pater),
----[(e a você Padre)]
orare pro me ad Dominum Deum
----[Rogai a Deus nosso Senhor, por mim.]
nostrum.
Amen.
----[Amém.]

* O Confiteor não é uma confissão de pecados, mais sim a admissão da natureza imperfeita do indivíduo e do desejo deste em procurar corrigi-la. (http://en.wikipedia.org/wiki/Mea_Culpa)

"No meio de uma grande fúria, não responda a carta de ninguém."

Eis um provérbio chinês de que me esqueci ao escrever a postagem de ontem à noite. Gostaria de pedir desculpa aos meus amigos por ter dito, ainda que sem intenção, algo triste e peasado que não era verdade. Agradeço muito a um desses amigos que me fez ver o quanto fui injusto e inconseqüente ao escrever o que escrevi.

Estou tentando mudar... me permitir viver mais e me preocupar menos, mas os primeiros passos de uma criança que muito se demorou a tentar andar são sempre mais difíceis. Espero que vocês possam compreender que não tive a intenção de me referir àqueles com quem tantas vezes já vivi momentos felizes, muito menos àqueles que me arrisco a dizer que conheço, ao menos um pouco.

Peço desculpas também por muitas vezes não ser explicito quanto ao carinho que sinto pelas pessoas. Quero ressaltar, àquelas que já declarei abertamente o meu carinho, que jamais expressei um sentimento que não fosse real e que, portanto, o que escrevi nada muda sobre o que sinto por vocês. Sei que reafirmar o meu carinho aqui não muda como vocês podem ter se sentido ao lerem o texto anterior, mas estou fazendo aquilo que está ao meu alcance, nesse momento, para clarear as coisas.

Fui muito rancoroso em minhas críticas e posso até naum ter parado para olhar para a minha, grande, parcela de culpa em tudo isso, e acabei atirando pedras até mesmo sobre aqueles que amo, mais uma vez: "No meio de uma grande fúria, não responda a carta de ninguém."

segunda-feira, 20 de março de 2006

Divagações sobre a minha pessoa e seus problemas

A Solidão, a Saudade e o Vazio tem sido as minhas companhias mais constantes. Não importa quão feliz seja o ambiente, ou quantas (e quais) pessoas eu tenha a minha volta, um, ou todos, deles sempre me acompanha. Me sinto só porque não "alcanço" as pessoas à minha volta, e nem elas me alcançam: existe uma barreira que nos separa e não sei dizer se ela envolve a mim, a elas, ou a ambos, separadamente. Tenho Saudades de meus pais e de todas as pessoas que são minhas amigas de verdade; mas também tenho saudade dos lugares que ainda não visitei, da namorada que ainda não conheci, do beijo que ainda não provei, do amor que não amei... E o Vazio, diz respeito exatamente a está saudade do "desconhecido". Não importa quem eu tenha do meu lado, ou o quanto a pessoa esteja próxima (fisicamente), parece sempre haver um espaço entre nós dois que parece impossível de preencher, e que ao mesmo tempo tem uma forma definida que não consigo ver, e por isso não encontro a peça do quebra-cabeças.

Tudo isso tem o efeito de uma pesada carga sobre as minhas costas: estou sempre cansado e desanimado, é raro sorrir com prazer verdadeiro e muitas vezes me deixo vencer, ainda que momentaneamente, pelo pessimismo disfarçado de experiência. Não que boas e gostosas gargalhadas não sejam freqüentes, mas toda alegria tem sido efêmera, e mesmo aquela sensação boa que sentimos depois de rir por muito tempo parece durar muito menos do que costumava.

Concluí, porém, que estava me enfiando numa busca desesperada por uma pessoa que desconheço, encontrando-a em cada ser, às minhas vistas, mais luminoso que eu encontrava, sempre imaginando como seriam as coisas com esta ou aquela pessoa ao meu lado, e começando a interpretar qualquer atenção dispensada como interesse. Pelo visto, o que ocorreu é que quando a última pessoa que se candidatou a ocupar o vazio que me acompanha saiu da minha vida, deixou aberta e desvigiada a porta que abriu para entrar, deixando livres o desejo de se envolver, e a necessidade de ter alguém ao meu lado.

Se a paciência despreocupada e não desejante não atirou em meu colo alguém que me ajudasse a encontrar as respostas às perguntas que me atormentam, e que me desse o carinho e o acolhimento de que tanto necessito; não será, também, me atirando numa caçada selvagem que encontrarei tal companhia. Resta-me ser paciente e atento, deixando, momentaneamente, os desejos de lado, tentando desativar as minhas defesas, procurando entrar na vida das pessoas e trazê-las para a minha, e, principalmente, desistindo de encontrar a qualquer custo e o mais rápido possível, alguém capaz de amenizar o vácuo que me acompanha e me suga as energias. Ao mesmo tempo eu preciso aprender a equilibrar-me entre o profissional e o pessoal, pois ninguém é obrigado a aturar um trabalhador-compulsivo. Venho perdendo várias oportunidades de relaxar e conversar, conhecer pessoas, curtir bons momentos com outras já conhecidas; tudo isso porque não consigo parar de trabalhar e procurar mais trabalho quando estou envolvido em algum evento.

Bem, esse foi um longo desabafo. Apartir de hoje estou de férias na UnB, mas por conta de outros compromissos assumidos nem vou poder sair de Brasília. Mais um recesso por aqui, que eu tenha energias para aproveitar este tempo da melhor maneira possível!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Parem o mundo que eu quero ESCREVER!!! (Confusões, sucessos e algumas "remadas")

Infelizmente não tenho muito tempo e não poderei explicar melhor o título acima, as confusões e sucessos tem haver com a calourada de REL que aconteceu nesse último sábado e que, apesar de toda a confusão criada por ela, acabou sendo um sucesso. Sobre as "remadas", segue a música So Fine do Guns n' Roses:

So Fine

Guns N' Roses

Composição: Duff McKagan

How could she look so fine
How could it be she might be mine
How could she be so cool
I've been taken for a fool so many times
It's a story of a man
Who works as hard as he can
Just to be a man who stands on his own
But the book always burns
As the story takes it turn
An leaves a broken man
How could she be so cool
How could she be so fine
I owe a favor to a friend
My friends they always come through for me
Yeah
It's a story of a man
Who works as hard as he can
Just to be a man who stands on his own
But the book always burns
As the story takes it turn
An leaves a broken man
If you could only live my life
You could see the difference you make to me
To me
I'd look right up at night
And all I'd see was darkness
Now I see the stars alright
I wanna reach right up and grab one for you
When the lights went down in your house
Yeah that made me happy
The sweat I make for you
Yeah...I think you know where that comes from
Well I'd look right up at night
And all I'd see was darkness
Now I see the stars alright
I wanna reach right up and grab one for you
When the lights went down in your house
Yeah that made me happy
The sweat I make for you
I think you know where that comes from
How could she look so good(So good)
How could she be so fine
How could she be so cool
How could it be she might be mine

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

CANINOS POR UM MUNDO MELHOR!

Antes de mais nada, espero que meus primos e irmãos queridos compreendam que o que expressarei abaixo não é nenhuma tentativa de diminuí-los ante os humanos, nem de fazer revolução social, é apenas uma tentativa de abrir os olhos dos nossos primos “bípedes-de-telencéfalo-super-desenvolvido-e-com-polegares-opositores” para o quanto eles tem sido injustos com os da sua espécie e o quanto essa injustiça é responsável pelo mal estar de todos nós, caninos e não-caninos. Ressalvas feitas, vamos ao que interessa:
...
Dia desses, por mera curiosidade, abri a “Revista do Correio” que estampava em sua capa a manchete “Virgens com orgulho”. Qual não foi a minha surpresa ao encontrar, logo após tão construtiva matéria (sem nenhuma ironia aqui, já que, num mundo ameaçado pela AIDS e tantas outras DST’s, sem falar da superpopulação por humanos, responsabilidade sexual é uma coisa que merece grande atenção) uma outra entitulada: “Vida de Cão”, e que estampava a foto de uma bela cachorrinha e outra do seu garboso irmão, ambos adornados com coleiras de ouro com detalhes em pedras semipreciosas (que custam por volta de 200 dólares!). Lendo a reportagem fiquei sabendo que eles eram avessos à perfumaria canina e que gostavam mesmo era de perfumes franceses que chegam a custar R$ 600,00 o frasco. Tomei conhecimento, também, de um “Husky” que, não obstante nadar com seus humanos na piscina deles, tem uma privativa para si. Isso sem mencionar as pomposas festas de aniversário que alguns primos mais ricos e famosos costumam oferecer na casa de seus humanos!

Lia e pensava o quanto eles não devem ser felizes sendo tão ricos, tão mimados pelos seus humanos. Imaginava o quanto seria bom andar bonito e cheiroso pelas ruas, atraindo tantas e tantas cadelinhas! Mas a medida em que sonhava com isso, começa a pensar nos seguranças que meus humanos precisariam contratar para me acompanhar nos passeios, e nos grandes muros e muitas grades que teriam que colocar em nossa casa nos proteger de toda essa criminalidade que assola as nossas vidas. No fim, eu acabaria cheio de presentes e riquezas, mas trancafiado em casa, sem poder sair para curtir a vida e conhecer outros seres e lugares. De que me serviria tudo isso, então? De que adianta ter tantas coisas bonitas e perfumes cheirosos se jamais poderei usá-los nos meus passeios pelas ruas e pelo parque, ou melhor, se nem tais passeios poderei fazer por medo de ser seqüestrado, ou mesmo “caçado” para ser transformado em alguma “iguaria chinesa”?

A medida que pensava sobre o assunto, que tentava entender porque existem todas essas ameaças, lembrava dos milhões de famintos que existem no mundo: cães, gatos e até humanos! É tão comum ouvir sobre os milhões que vivem com menos de 1 dólar por dia! É comum também ler nos jornais sobre aqueles que roubam pelo desespero da fome. Além da ameaça direta desse “exército de marginalizados” à nossa vida de prazeres e felicidade, me sinto também moralmente culpado de saber que, enquanto durmo numa almofada de seda, tantos outros não tem nem com que se proteger do frio! Como posso ser feliz assim? Oprimido pela fome, pelo frio e pela dor dos meus semelhantes caninos, felinos e humanos? A minha simplória gravatinha começou a pesar na garganta, minha almofada de seda deixou de ser tão confortável, e minha felicidade foi substituída por um grande vazio! Como posso ser feliz se a cada passo na rua sou lembrado que a miséria existe? É impossível não ver, é cruel não se comover, e é impensável ser feliz com tanta tristeza à nossa volta. Por melhores que sejam as nossas condições hoje, a miséria à nossa volta estará sempre ali – na forma de pedintes, desabrigados, famintos, desnutridos... – para manchar a nossa felicidade com o seu sofrimento, para atormentar a nossa paz com o medo de que eles se voltem contra nós. É preciso fazer algo! E já que nossos humanos permanecem atordoados e inativos frente a tudo isso, cabe a nós, mais uma vez, mostrar-lhes o caminho, e é com esse intuito que convoco a todos os demais animais a aderir à campanha:

“TROQUE SUA COLEIRA POR UMA CRIANÇA POBRE!”