sábado, 18 de setembro de 2004

Era uma vez uma criança...


Não estou tão mal quanto possam parecer as linhas a baixo, na verdade elas são conseqüência de uma linda festa de despedida na qual todos se divertiram... até mesmo eu. Mas é que festa me deixam sempre comovido e deslocado e, quando isso acontece, eu me lembro da criança...
Era uma vez uma criança que era normal e feliz como as outras, ela bem tinha um pai distante e era bem magrela e tímida, mas por outro, o pai nunca deixou de ser-lhe "O" modelo de conduta, exemplo de retidão e lealdade, e a magrelice e a timidez foram contornadas.
...
O tempo passou, o ambiente mudou, a criança fez o que pode pra se adaptar, amadureceu, "venceu" a timidez, engordou... enfim, mudou(-se), começou a conhecer às pessoas e se sentir feliz. Essa felicidade durava sempre até que ela se visse só, principalmente quando em festas e confraternizações chegava sempre uma hora em que essa criança voltava a ser a mesma criança franzina, timida e carente de antes, quando ela se isolava num ponto e começava a remoer a sua triste sina de esterna solitária... "Nem mesmo os amigos agora! - exclamava nesses momentos, expressando sua solidão ainda mais profunda, devida a uma mudança de ares. Por mais que pensasse e tentasse resolver-se consigo, a criança sempre acabava por se achar mais amante que amada, mai protetor que protegida, "mais bobo que rei".
...
Anos se foram, mas a criança continua criança, sozinha e carente, necessitada de alguém que olhe por ela, mas ninguém a vê mais, porque por fora a criança cresceu, tem barba, palavras firmes, idéias malucas, segurança de espírito e demonstra uma certa auto-suficiência... nada mais que artifícios aprendidos para enfrentar esse mundo cão de maneira bem sucedida. E por isso, até hoje essa criança chora (para dentro, fazendo o coração arder com as lágrimas ferventes! e evitando que se quebre o disfarce) sem que ninguém perceba a real profundidade da ferida, talvez porque não se importem, talvez porque ela tenha aprendido a esconder muito bem seus problemas...
É ajudando os outris que me sinto bem, é a única forma de me fazer feliz. Esquecer os meus problemas e pensar nos problemas do próximo é o único conforto que encontro. Não sou tão triste quanto pareço aqui, mas não pareço sempre tão triste como sou...

sábado, 11 de setembro de 2004

A paixão que é viver!!!

A vida é bela e doce através dos olhos de um apaixonado, bela pq em tudo que ele
vê, lá Ela está e doce porque em tudo o que ele sente, lá estão os prazeres que
Ela pode proporcionar!

Esta noite é capaz de revogar tudo o que eu pensava e dizia dantes sobre não mais ser capaz de me apaixonar ou, mesmo, de distinguir amor de amizade. Em noites como esta, nas quais toda e qualquer timidez acabam de castigo no cantinho da consciência e a diversão é quem dá as ordens, é que se tem generosas doses da pura e verdadeira felicidade, felicidade em estado bruto e tão concentrado que seria capaz de causar uma overdose. É em noites como esta, quando se deixa a vontande de se divertir superar a realidade do não saber dançar, quando se permite ao ser ignorar aquela vergonha boba de quando se esta na presença de desconhecidos (ou pouco conhecidos) dando-lhe liberdade para dançar com a garota ao lado, que acontecem os grandes momentos, ou melhor, as grandes felicidades, pois estas estão nos mais curtos momentos e nas menores coisas. É no dançar sem saber, afinal divertir-se é a ordem do dia, rindo dos erros e curtindo o momento (e a outra pessoa, claro) que reside um êxtase puro, simples e inexplicável. É no descobrir que com quem se dança esta se divertindo tanto quanto você mesmo que esse êxtase se faz pleno...
Mas o grande segredo de uma noite assim é mesmo o coletivo, é sentir toda uma massa de desconhecidos se fazer numa só irmandade através de uma ciranda espontânea ao som do maracatu, é ver pessoas que nunca se viram (e que provavelmente nunca se reencontrarão) colaborarem em um clima de harmonia e amizade pra realizar uma quadrilha de improviso, mais que isso, é ver que mesmo tudo se transformando na maior bagunça os sorrisos não abandonam as faces dos participantes (especialmente do seu par) nem por um segundo sequer, é ver que a espontaneidade é quem manda, e que pouco importa se eu par se perde no meio da grande roda, pois ao fim ela estará ali, exausta mas feliz, sorrindo ao teu lado...
reparem bem na coisas pequenas, pois a vossa verdadeira felicidade nelas reside.

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

Vc é feliz?

Ser feliz? bem, acho que não. Aqui estou apenas mais feliz que antes, mas sempre tem algo faltando: um pedaço de mim, em cada lugar falta um pedaço diferente, acho um e perco outro por onde passo. E é assim que já não me sinto mais em casa em nenhum lugar! (Para quem entender possa: Sinto-me como um meio-elfo, nunca em casa. Nem entre elfos, nem entre humanos, estes muito breves e apressados, aqueles muito pacientes e duradouros) Se volto as origens sinto falto de tudo o que vi e vejo, se permaneço em viagem, sinto falta de minha casa, minha cama, e meus amigos... ah! meus amigos!!! Como vocês são importantes nessa minha jornada, guardem bem os pedaços que deixo com vocês, pois se guardarem saberei sempre voltar para visitá-los.

"Esse mundinho de Petrolina não é suficiente pra mim." Pensamento esse que não me sai da cabeça e que fica mais forte cada vez que por lá torno, não é suficiente, mas é parte de mim. Ó céus! Isso de andar pelo mundo é cheio de suas argruras, das quais aprender a se virar é só a menor parte, é preciso também aprender a amar deixando ir, e se deixar passar feito rio que traz a vida, mas não fica com ela pra si.

Quero ainda abraçar o mundo, mas acho que vou acabar é enterrado, parte dele! Se me acabo assim, me acabo feliz...

p.s.: sei que é o terceiro post de hj mas sabe como é, né?, tava inspirado!!!

EXTRA! EXTRA! - edição especial

Infelizmente só li o comentário na minha querida amiga Nomeriana (nôno, pra quem gosta de ver ela brava!!! hauahhauhushsushsuhs) depois de publicar o último post! então resolvi acrescentar um post extra só pra informá-la de que o show dos titãs que aconteceu ontem aqui na esplanada (melhor, anteontem, pq é madrugada de quinta já) foi muito bom! Só não foi melhor pq descobri que conheço poucas músicas deles - ahuahauhauhauahuaahauahuaha. Foram duas horas de show muito animado, com direito a participação do guitarrista do Sepultura o Andreas Kisser (acho que se escreve assim). Boa noite nôno e durma com os anjos, viu!!! Eu tb te amo, só num deixa o Max saber, hauahauhauhauahuhauhua.

Uskarafobia!!!

Bem, minha vida segue no marasmo. Como v6 perceberam já já desisti de escrever aqui diariamente, até por que eu ia escrever tanta viagem, se tivesse paciência que ninguém ia agüentar ler. Hj em especial eu vim aqui fazer um tributo a sitios e blogs legais, então vamos lá:
Uskarafobia!!!
Esse é o sitio de uma banda de Paulo Afonso-BA, que eu conhecia a mó data e nunca tinha tido chance de conseguir conhecer melhor, hoje encontrei quem eu acho que seja o "frontman" deles no mIRC ( Viva as salas de bate papo!!!hauahuahauhushsuhsus) e ele me passou o site da banda, o som deles é muito maneiro, tem influências do New Metal ao Baião, como eles mesmo dizem é uma pegada pesada com sotaque regional. Pessoalmente me amarro no som deles, quem quiser dar uma provadinha entra no link que tem na sessão de links aqui do lado, lá tem três músicas pra baixar, quem não conseguir baixar me procura no msn que passo pra v6.
Páprika e ViViLoKa!!!!
Sem puxação de saco nenhuma, são os dois blogs mais legais que eu leio, são de duas garotas super-cabeça, muito inteligente e sensíveis, vale a pena visitar, as divagações filosóficas ou mesmo as meras expressões de sentimentos ( que de meras não tem nada) dessas meninas são sempre muito profundas e poéticas... Vale muito apena uma visita, no blog da vinha ainda tem um link pra um outro blog da Vívian (Vinha, pra quem pode, hauhauahauha) com umas viajens inda mais filosóficas, cheias de sitações à la "Mundo de Sofia", muito bom tb. VISITEM!!!!
p.s.: VINHAAAAAAAAA EU TE AMO DO FUNDO DO CORAÇÃO!!! só pra vc num esquecer viu moça!

terça-feira, 7 de setembro de 2004

Vida mansa, pensamentos turvos

Esses dias aqui em Bsb, apesar de quase tão parados qto os que passei em casa tem sido muito bons, teve o churrasco do ciro, encontrei uma galera lá e outra na net. Hoje passei o dia com a Aline, contei a ela a longa história sobre um momento especial de um passado que teima em ficar cada vez mais distante, cozinhei para nós um talharim ao forno (receita da minha mãe) e depois passamos o resto da tarde assistindo uns dvd's, agora a noite assistimos Tróia.

Estou, fisicamente, bem descansado depois desses dois meses de literal repouso, porém tanto tempo parado faz a mente fervilhar em pensamentos, alguns bons e frutíferos, outros confusos, muito confusos. Tenho pensado muito sobre relacionamentos recentemente, sobre o certo e o errado no amor, sobre o amor em si, sobre como se sabe estar ou não amando, sobre se podemos realmente amar a qualquer pessoa e, principalmente, se é possível fazer alguém nos amar qdo não nos ama da mesma maneira, se seu amor não é "eros" mas apenas "fratia". tenho pensado muito nisso, pensado se será possível a mim amar novamente, pensado sobre se é amor ou não qdo vc joga com alguém o jogo da sedução, tenho pensado muito, mas até do que eu desejo pensar.

sábado, 4 de setembro de 2004

De volta a Bsb!

Olá minhas queridas paredes! ( afinal só vocês é que devem me ler depois de tanto tempo de silêncio). Cá Estou eu de volta a Capital Federal. Ainda sem aula. Estava com uma senhora dor de garganta esses dias mas estou melhor agora. Nessas férias descancei bastante e revi alguns amigos e conheci mais algumas pessoas.

Infelizmente não fui a Salvador (Vinha e André, fiquei devendo essa a v6, desculpa ai, viu?!).

Tava louco pra inaugurar a minha barraca nova, mas qdo cheguei aqui fiquei sabendo de uma tal hantavirose que tá fazendo arrasos no interior e que se transmite apenas no campo... Chato isso viu!

Amanhã tem provas do concurso do MRE pra auxiliar de chancelaria, seria bom se eu passasse, mas não estudei, então é meio difícil.

até mais povo!