domingo, 21 de maio de 2006

Confiteor*

Confiteor Deo omnipotenti, ---- [Eu confesso, ao Deus onipotente,]
beatæ Mariæ semper Virgini, ---- [à abençoada Maria sempre Virgem,]
beato Michæli Archangelo, ---- [ao abençoado Miguel, o Arcanjo,]
beato Ioanni Baptistæ,
---- [ao abençoado João, o Batista, ]
sanctis Apostolis Petro et Paulo,
---- [aos santos Apóstolos Pedro e Paulo]
omnibus Sanctis, et vobis, fratres
---- [a todos os Santos e a vocês irmãos e irmãs]
(et tibi pater),
---- [(e a você Padre)]
quia peccavi ---- [Porque muito pequei]
nimis cogitatione, verbo et opere: ---- [Por pensamento, palavra e ação:]
mea culpa,---- [por minha culpa,]
mea culpa,
----[por minha culpa]
mea maxima culpa
.
----[por minha máxima culpa.]

Ideo precor beatam Mariam ---- [Portanto, rogo à abençoada Maria]
semper Virginem,
---- [sempre Virgem,]
beatum Michælem Archangelum,
----[ao abençoado Miguel, o Arcanjo,]
beatum Ioannem Baptistam,
---- [ao abençoado João, o Batista, ]
sanctos Apostolos Petrum et Paulum,
----[aos santos Apóstolos Pedro e Paulo]
omnes Sanctos, et vos, fratres
----[a todos os Santos e a vocês irmãos e irmãs]
(et te, pater),
----[(e a você Padre)]
orare pro me ad Dominum Deum
----[Rogai a Deus nosso Senhor, por mim.]
nostrum.
Amen.
----[Amém.]

* O Confiteor não é uma confissão de pecados, mais sim a admissão da natureza imperfeita do indivíduo e do desejo deste em procurar corrigi-la. (http://en.wikipedia.org/wiki/Mea_Culpa)

"No meio de uma grande fúria, não responda a carta de ninguém."

Eis um provérbio chinês de que me esqueci ao escrever a postagem de ontem à noite. Gostaria de pedir desculpa aos meus amigos por ter dito, ainda que sem intenção, algo triste e peasado que não era verdade. Agradeço muito a um desses amigos que me fez ver o quanto fui injusto e inconseqüente ao escrever o que escrevi.

Estou tentando mudar... me permitir viver mais e me preocupar menos, mas os primeiros passos de uma criança que muito se demorou a tentar andar são sempre mais difíceis. Espero que vocês possam compreender que não tive a intenção de me referir àqueles com quem tantas vezes já vivi momentos felizes, muito menos àqueles que me arrisco a dizer que conheço, ao menos um pouco.

Peço desculpas também por muitas vezes não ser explicito quanto ao carinho que sinto pelas pessoas. Quero ressaltar, àquelas que já declarei abertamente o meu carinho, que jamais expressei um sentimento que não fosse real e que, portanto, o que escrevi nada muda sobre o que sinto por vocês. Sei que reafirmar o meu carinho aqui não muda como vocês podem ter se sentido ao lerem o texto anterior, mas estou fazendo aquilo que está ao meu alcance, nesse momento, para clarear as coisas.

Fui muito rancoroso em minhas críticas e posso até naum ter parado para olhar para a minha, grande, parcela de culpa em tudo isso, e acabei atirando pedras até mesmo sobre aqueles que amo, mais uma vez: "No meio de uma grande fúria, não responda a carta de ninguém."