domingo, 30 de janeiro de 2005

" No sea um vegetal participe del foro mundial!!! (Otro mundo es posible)"

Bem, bem, bem, cá estou eu. Última noite de Fórum Social Mundial (FSM) e cá estou, sentado escrevendo o meu post... o Fórum não foi assim tão maravilhoso qto eu esperei, na verdade me decepcionou muito, muita desordem, drogas, desorganização por parte de participantes e organizadores, conferências e debates superficiais.

Cheguei aqui com dois objetivos: conhecer pessoas das mais diversas partes do mundo que de uma forma ou de outra podessem ser úteis ao meu crescimento pessoal e ao desenvolvimento de atividades em que eu esteja envolvido ou venha a me envolver; e aprofundar (e angariar) conhecimento sobre movimentos sociais, política, educação e outras coisas mais. Nem um nem outro objetivo foi atendido satisfatoriamente, é bem verdade que assisti a conferências razoavelmente informativas e conheci duas peossoas (a Andrée - de Quebec no Canadá - e a Martina - da Itália. A primeira é simplesmente uma estudante universitária e a outra faz parte de uma organização pela ploriferação da não violência), mas isso fica bem aquem do que eu pretendia e esperava.

Andrée eu conheci enquanto assistia um debate sobre o G20 (grupo de vinte países encabeçados por Brasil, Índia e Africa do Sul - acho - que se destacou nas negociações da OMC em Cancún) conversamos bastante sobre o Brasil e o Canadá, sobre o fórum e um pouco sobre cada um de nós. Combinamos de almoçar juntos no dia seguinte mas isso não aconteceu porque ela resolveu ir pra uma conferência na hora do almoço (bem, bem, bem, que podia eu fazer, né?!). Trocamos e-mails em breve devo escrever algo pra ela.

Martina conheci numa oficina sobre soluções não-violentas de conflitos, também trocamos e-mails e ela ficou de me mandar uns artigos - em italiano infelizmente - sobre não violência. Quase não conversamos, o contato foi muito "profissional".

A coisa mais interessante do fórum pra mim foi o contato com as atividades de não-violência e do uso desta como "arma" para a solução dos conflitos existentes hoje no mundo, uma das conferências que assisti foi de uma ONG que se propõe a treinar agentes de paz não-armados para atuar em situação de crise. O tema muito me interessou e devo pesquisar um pouco mais sobre isso. Quem sabe eu não tenha descoberto a minha vocação como internacionalista?

O mais incrível de tudo é que, apesar de achar que o principal interesse das pessoas aqui era farrear, até mesmo as festas e shows me pareceram ruins, eram sempre desanimados e marcados pela presença massiva de drogas e homens.

No entanto não culpo ao Fórum em si apenas, a culpa é em boa parte minha também, pois não procurei ativamente a realização desses objetivos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

As coisas só tem que dar certo, necessariamente, no final.

Durante muito tempo deixei de fazer algumas coisas, e adiei e muito estudei antes de fazer outras, porque achava que elas tinham que dar certo de qualquer jeito. Pensando assim os riscos sempre me pareceram muito altos e as ações eram em geral tímidas (na tentativa de reduzir os riscos), ou simplesmente não existiam.
Como que num surto de iluminação (estava pensando sobre o marasmo que tem sido a minha vida afetiva e quais os motivos para tanto) surgiu em minha mente a seguinte frase:

"As coisas só tem que, necessariamente, dar certo no final."
Pode parecer uma frase boba, ela até é bem sem sentido tirada do contexto, mas pra mim ela resolve todo esse problema do medo de arriscar. Não tenho razões para me preocupar tanto com o desfecho de tudo o que faço, não tenho por obrigação que fazer sempre coisas que dão certo, já que no final tudo dá certo, não existem motivos para que eu erre no meio e, principalmente, no começo. Tenho mais é que aproveitar esses momentos para errar e aprender com os meus erros, para experimentar e ousar, afinal a hora das coisas darem obrigatoriamente certo é so no final, é só quando o aprendizado estiver concluído.
Lógico que não estou dizendo para fazer tudo errado pq só pode dar certo no final, nada disso, o que digo é que não preciso ter medo de errar porque mesmo que eu erre as coisas darão certo no final, meu erro de agora é condição necessária para o meu sucesso futuro, para "o final que dará certo"!

domingo, 16 de janeiro de 2005

"PERSONAL COMPANION TABAJARA tm"

Sinceramente, "tem dias que a gente um pouco, talvez, menos gente" e os últimos dias tem sido assim. Não me sinto inferior ou incapaz, apenas incompleto. Acho que já reclamei demais disto por aqui, mas é um problema recorrente, porém quando fiz meu primeiro post sem reclamações tinha prometido a mim mesmo que seria menos negativo, que olharia mais o lado bom das coisas, então é melhor encarar isso por uma outra perspectiva.
Existem algumas pessoas na presença das quais me sinto muito bem, me sinto feliz de simplesmente compartilhar com elas o momento, seja porque são pessoas cuja beleza (física e espiritual) eu adimiro, seja porque a conversa é fluida e proveitosa. A verdade (se é que existe uma) é que não existe nada que me faça sentir melhor do que estar ao lado de uma pessoa que precise de companhia, ou que simplesmente aprecie a minha, é por isso que chego a pensar que o meu destino é ser um "PERSONAL COMPANION TABAJARA tm", uma companhia profissional, apesar de que a sensação é muito mais de hobbie que de qualquer outra coisa.
Meus amigos tem sido a minha vida nos últimos tempos, estar com eles a minha felicidade, no entanto a sensação de que falta algo é uma constante. Acho que por mais que viva um "amor difuso" e incondicional me sinto condicionado a viver um "amor concentrado", por mais que conheça cada vez mais pessoas e que por cada uma delas nutra uma afeição especial, sempre sinto falta de alguém em especial dentre os que me afeiçôo.
E o que piora tudo isso é que meu "amorômetro" parece quebrado, a leitura não é diferente em relação a ninguém, sempre aponta as pessoas como amigas, ninguém se destaca dentre elas, apesar de serem todas pessoas posuidoras de muito charme e características interessantes. Por um lado, acho que a leitura é prejudicada pelo excesso de carinho que dedico a todos, por outro acho que é culpa de minha baia estima, sempre julgando as pessoas como "demais pra mim".
Ambos os fatores acima me colocam numa categoria muito restrita: a de "homens que querem ser cantados". Por mais que saiba o quanto é difícil fazer uma mulher tomar a iniciativa nessas situações, continuo a querer que as coisas aocntençam às avessas. Seria isso mais uma expressão de baixa estima, um charme de garoto que já foi tímido, ou um mero fetiche? Quem saberá explicar?