Como posso estar aqui agora escrevendo? Tanta coisa por fazer, trabalhos, fichamentos, dezenas de páginas por ler, e ainda assim me acho desocupado, como pode ser? A única explicação que encontro para tanto se encontra no olho do furacão.
Apesar de todo o alvoroço e destruição que um furacão é capaz de fazer por onde passa, existe um lugar, bem no meio de toda essa bagunça que é completamente tranquilo, é o que se chama de olho do furacão, o centro de rotação dos ventos que formam esse fenômeno da natureza. Por mais extranho que possa parecer esse ponto, bem no centro de toda a confusão é tranquilo e inerte. Comigo o que se passa é que estou num "vácuo de atividades", apesar de ter muito a fazer, nada é imediato, então não faço e tenho a ilusão de que estou sem o que fazer.
Minha vida continua provisória, contingencial, faço apenas aquilo que precisa ser entregue logo em seguida, ou aquilo que precisa ser feito o quanto antes, nada de manter matérias em dia ou adiantar leitura, vou preguiçosamente seguindo em frente. É bem verdade que por causa disso trabalho muito mais do que se me organizasse, mas simplesmente não consigo me organizar pq não me sinto estimulado para tanto. Nem sei ao certo o que estou fazendo aqui, não sei o que quero para o futuro e isso me desanima pra estudar, quero sim aprender várias coisas, mas me sinto impedido de conhecer algumas e desestimulado para aprender outras, no fim me canso muito pra aprender pouco, ou quase nada, a cada semestre que passa aprendo menos, e não é porque estou chegando a um limite de conhecimento (isso nem é possível), mas simplesmente porque as coisas se repetem ou se mostram dispensáveis. As aulas se mostram inúteis e os professores incopetentes, muitos até possuem um conhecimento invejável, mas passá-lo é um mistério para eles, outros até sabem dar uma boa aula, mas perdem a noção do impossível quando vão cobrar a matéria em provas e trabalhos, e no fim das contas faço tudo o que preciso pra conseguir as notas, e só, porque se fosse fazer mais teria que abdicar dos poucos momentos de pessoalidade que ainda tenho.
Tudo o que queria era poder parar tudo agora e sair sem rumo. Trancar a faculdade, cancelar a volta pra casa e viajar por ai, conhecer lugares e neles conhecer a mim mesmo, não sei mais (já soube?) o que quero, não sei onde quero ir, menos ainda como chegar a algum lugar, e acho que só me perdendo pelo mundo é que vou me achar, mas como nada disso é possível, a gente segue rumo ao nada, rumo à formatura e seja o que Deus quiser, afinal de contas nada pode ficar tão ruim que não se possa dar um jeito. "No fim das contas, tudo acaba dando certo, e se não der, ainda não acabou"... já dizia o "velho deitado".
Apesar de todo o alvoroço e destruição que um furacão é capaz de fazer por onde passa, existe um lugar, bem no meio de toda essa bagunça que é completamente tranquilo, é o que se chama de olho do furacão, o centro de rotação dos ventos que formam esse fenômeno da natureza. Por mais extranho que possa parecer esse ponto, bem no centro de toda a confusão é tranquilo e inerte. Comigo o que se passa é que estou num "vácuo de atividades", apesar de ter muito a fazer, nada é imediato, então não faço e tenho a ilusão de que estou sem o que fazer.
Minha vida continua provisória, contingencial, faço apenas aquilo que precisa ser entregue logo em seguida, ou aquilo que precisa ser feito o quanto antes, nada de manter matérias em dia ou adiantar leitura, vou preguiçosamente seguindo em frente. É bem verdade que por causa disso trabalho muito mais do que se me organizasse, mas simplesmente não consigo me organizar pq não me sinto estimulado para tanto. Nem sei ao certo o que estou fazendo aqui, não sei o que quero para o futuro e isso me desanima pra estudar, quero sim aprender várias coisas, mas me sinto impedido de conhecer algumas e desestimulado para aprender outras, no fim me canso muito pra aprender pouco, ou quase nada, a cada semestre que passa aprendo menos, e não é porque estou chegando a um limite de conhecimento (isso nem é possível), mas simplesmente porque as coisas se repetem ou se mostram dispensáveis. As aulas se mostram inúteis e os professores incopetentes, muitos até possuem um conhecimento invejável, mas passá-lo é um mistério para eles, outros até sabem dar uma boa aula, mas perdem a noção do impossível quando vão cobrar a matéria em provas e trabalhos, e no fim das contas faço tudo o que preciso pra conseguir as notas, e só, porque se fosse fazer mais teria que abdicar dos poucos momentos de pessoalidade que ainda tenho.
Tudo o que queria era poder parar tudo agora e sair sem rumo. Trancar a faculdade, cancelar a volta pra casa e viajar por ai, conhecer lugares e neles conhecer a mim mesmo, não sei mais (já soube?) o que quero, não sei onde quero ir, menos ainda como chegar a algum lugar, e acho que só me perdendo pelo mundo é que vou me achar, mas como nada disso é possível, a gente segue rumo ao nada, rumo à formatura e seja o que Deus quiser, afinal de contas nada pode ficar tão ruim que não se possa dar um jeito. "No fim das contas, tudo acaba dando certo, e se não der, ainda não acabou"... já dizia o "velho deitado".
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