domingo, 23 de maio de 2004

Depois da chuva...

"A falsidade é a mãe de todos os sentimentos"

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Ontem(sábado22/05) findou-se uma semana de muita correria. Uma semana que, nas palavras de uma "filósofa amiga minha", me faz sentir "um lixo por não ter tempo nem de ter crise de conciência"¹. Fiz uma prova de introdução à economia hoje, acredito ter ido bem, dia 31/05 descubro a verdade.

Após a prova "matei" o resto da tarde com clips e papos pela internet. No começo da noite saí com a Flora, os pais dela e a Mafê.Fomos ao shopping e depois ao teatro.

É justamente o teatro que merece maior destaque, assisti a uma peça bem "fora dos padrões", bastante alternativa, na qual se põe questões que deveriam estar presentes em todos os momentos da nossa vida, quem somos? porque somos? pra quem somos?... todas são perguntas bem difíceis de se responder, na verdade acredito mesmo que o mérito e a graça da coisa está mesmo em procurar pelas respostas ao longo da vida e, por meio dos questionamentos nos fazer mehores. É incrivel como a nossa cultura e nossa sociedade querem sempre que as perguntas tenham respostas prontas e acabadas, ignoram-se as questões retóricas e aquelas que simplesmente buscam chamar a nossa atenção para algo antes negligenciado.

A frase forte no início desse "post" é uma das falas da peça, e é em si um questionamento muito forte de nosso "comportamento humano". se nosso maior inimigo somos nós mesmos, nosso maior medo é o de nos questionar. Por que será que nos parece tão perigoso conhecer alguém tão próximo de nós como é o nosso interior? Por que a medida que "evoluímos" mais e mais perguntas, mesmo que não respondidas (nem mesmo em parte) têm que ser legadas ao esquecimento?

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