A frase a cima é uma mensagem de volta às aulas para os alunos do IESB, uma faculdade particular aqui de Brasília, nela consegui perceber um toque muito sutil e refinado de ironia que realmente não sei se foi planejado. Aparentemente sem sentido óbvio, parecendo ser algum tipo de "frase filosófica" pra fazer pensar, a frase pode ser interpretada da seguinte maneira: "Na teoria você está voltando (das férias), mas na prática você nunca foi(já que teve que pagar a mensalidade durante esse tempo)". Interessante, não? Será que quem a escreveu pensou nisso? Quem sabe!?...
Outro sentido, mais místico (na falta de palavra melhor), pode ser dado a frase: O indivíduo não pode estar voltando porque sempre esteve presente na lembrança, ou nos corações, daqueles que aguardavam o seu retorno. Esse e o sentido pelo qual escolhi essa frase para entitular o "post" de hoje.
Da última vez que escrevi estava em Salvador e lá tive "férias de inverno" no verão, pois choveu constantemente. A chuva tornou todos os programas de verão (basicamente praia, praia e mais praia) impraticáveis, mas me deu a oportunidade de realizar outras atividades que são também muito legais e que satisfazem profundamente a alma: ler e bater longos papos com os amigos.
Lá, além de meus primos (Daniel,Paulinha e Gustavo) encontrei-me com dois grandes amigos, um deles (André - amigo de infância, juventude e velhice se assim for pra ser!!!), vi apenas no meu último dia na cidade por um problema de horários incompatíveis (ele só tinha tempo livre a noite, e eu não tinha como me confiar em ônibus nesse horário), mesmo assim conversamos um pouco, o suficiente pra perceber a necessidade de conversar muito, muito mais.
Já com a outra (odeio o português com seus plurais machistas!!!) conversei muito, mas muito menos do que gostaríamos que acontecesse. Nos encontramos umas quatro vezes e numa delas passamos do sábado às 15h até o domingo as 13h ( Vinha, percebeste que foram quase 24h juntos?). Os papos fluíam com uma facilidade e variedade enorme, são poucas as pessoas com quem consigo algo assim - não é atoa que somos "espelhos". Bem sei que os demais querem saber sobre o que conversamos, mas acho que não vou escrever aqui, primeiro porque é um número incrível de coisas diferentes, segundo porque elas surgiam e eram discutidas sem a menor ordem lógica e terceiro que fazendo isso exporia demais as nossas duas pessoas, como todo bom maníaco por "privacidade intelecto-emocional" isso é algo que jamais faria.
Saindo de Salvador passei rapidamente em Petrolina rumo a Sento-Sé - cidade em que agora moram meus pais. em Petrolina encontrei, de maneira mais breve que a desejada, alguém que teve um papel muito importante na minha vida adolescente - sim, é você mesma, sei que se você ler isso aqui vai se perguntar se é você, não cito seu nome porque não sei a sua opinião em relação a isso - alguém com quem aprendi muito sobre sinceridade e auto-doação - ainda que você ache o que digo aqui um 'nonsense', saiba que é como vejo as coisas. Há muito que meus encontros com essa pessoa tem sido meros "teasers", sempre durando naum mais que alguns minutos, me deixando sempre frustrado por não termos tempo de conversar mais longamente - sinto falta de conversar com você, e essa falta nada tem a ver com o que ocorreu no passado, ou melhor, tem muito a ver com a boa amizade que construímos.
Sento-Sé, territorialmente quase do tamanho do estado de Sergipe, é um dos municípios mais pobres da bahia, a sede do município é minúscula e a educação deficiente e a econômia quase inexistente privam a cidade de pessoas com quem travar uma boa conversa e de opções de lazer, respectivamente. No entanto foi nesse lugar que meu pai decidiu se engajar políticamente, e é lá que ele sonha fazer a sua parte por um mundo melhor, então tudo o que posso fazer é aceitar, aplaudir e ajudar como puder. Durante o tempo que lá passei tudo o que fiz foi converar com a minha mãe (há tempos não fazia isso), ler e assistir TV (depois de morar um ano e meio sem ela já não sei como conseguia suportá-la por tanto tempo antes!).
De Sento-sé fui para Petrolina onde reencontrei os outros dois da "tríade". Carlos Thiago e Victor - grandes companheiros do segundo grau e pra toda vida - saímos em busca de lazer na noite Petrolinense e tudo que achamos foram bares semi-vazios e um sohw de música ruim (Calypso - não escrever isso direito e não faço a mínima questão!), depois de rodar pelos bares vazios e batermos papo decidimos arriscar o show. Do show em si eu não tenho o que falar, fiz o possível pra me concentrar e não ouvir a música e nem olhar pro palco (pois às vezes em que ousei fazê-lo presenciei uma verdadeira objetificação do corpo humano), lá encontrei alguns conhecidos e passei a maior parte do tempo conversando.
Agora, cá estou eu de volta a Brasília, um novo semestre, novas pessoas a se conhecer, novas aventuras a viver... Bem, agora sim 2005 aqui vou eu!!!
Outro sentido, mais místico (na falta de palavra melhor), pode ser dado a frase: O indivíduo não pode estar voltando porque sempre esteve presente na lembrança, ou nos corações, daqueles que aguardavam o seu retorno. Esse e o sentido pelo qual escolhi essa frase para entitular o "post" de hoje.
Da última vez que escrevi estava em Salvador e lá tive "férias de inverno" no verão, pois choveu constantemente. A chuva tornou todos os programas de verão (basicamente praia, praia e mais praia) impraticáveis, mas me deu a oportunidade de realizar outras atividades que são também muito legais e que satisfazem profundamente a alma: ler e bater longos papos com os amigos.
Lá, além de meus primos (Daniel,Paulinha e Gustavo) encontrei-me com dois grandes amigos, um deles (André - amigo de infância, juventude e velhice se assim for pra ser!!!), vi apenas no meu último dia na cidade por um problema de horários incompatíveis (ele só tinha tempo livre a noite, e eu não tinha como me confiar em ônibus nesse horário), mesmo assim conversamos um pouco, o suficiente pra perceber a necessidade de conversar muito, muito mais.
Já com a outra (odeio o português com seus plurais machistas!!!) conversei muito, mas muito menos do que gostaríamos que acontecesse. Nos encontramos umas quatro vezes e numa delas passamos do sábado às 15h até o domingo as 13h ( Vinha, percebeste que foram quase 24h juntos?). Os papos fluíam com uma facilidade e variedade enorme, são poucas as pessoas com quem consigo algo assim - não é atoa que somos "espelhos". Bem sei que os demais querem saber sobre o que conversamos, mas acho que não vou escrever aqui, primeiro porque é um número incrível de coisas diferentes, segundo porque elas surgiam e eram discutidas sem a menor ordem lógica e terceiro que fazendo isso exporia demais as nossas duas pessoas, como todo bom maníaco por "privacidade intelecto-emocional" isso é algo que jamais faria.
Saindo de Salvador passei rapidamente em Petrolina rumo a Sento-Sé - cidade em que agora moram meus pais. em Petrolina encontrei, de maneira mais breve que a desejada, alguém que teve um papel muito importante na minha vida adolescente - sim, é você mesma, sei que se você ler isso aqui vai se perguntar se é você, não cito seu nome porque não sei a sua opinião em relação a isso - alguém com quem aprendi muito sobre sinceridade e auto-doação - ainda que você ache o que digo aqui um 'nonsense', saiba que é como vejo as coisas. Há muito que meus encontros com essa pessoa tem sido meros "teasers", sempre durando naum mais que alguns minutos, me deixando sempre frustrado por não termos tempo de conversar mais longamente - sinto falta de conversar com você, e essa falta nada tem a ver com o que ocorreu no passado, ou melhor, tem muito a ver com a boa amizade que construímos.
Sento-Sé, territorialmente quase do tamanho do estado de Sergipe, é um dos municípios mais pobres da bahia, a sede do município é minúscula e a educação deficiente e a econômia quase inexistente privam a cidade de pessoas com quem travar uma boa conversa e de opções de lazer, respectivamente. No entanto foi nesse lugar que meu pai decidiu se engajar políticamente, e é lá que ele sonha fazer a sua parte por um mundo melhor, então tudo o que posso fazer é aceitar, aplaudir e ajudar como puder. Durante o tempo que lá passei tudo o que fiz foi converar com a minha mãe (há tempos não fazia isso), ler e assistir TV (depois de morar um ano e meio sem ela já não sei como conseguia suportá-la por tanto tempo antes!).
De Sento-sé fui para Petrolina onde reencontrei os outros dois da "tríade". Carlos Thiago e Victor - grandes companheiros do segundo grau e pra toda vida - saímos em busca de lazer na noite Petrolinense e tudo que achamos foram bares semi-vazios e um sohw de música ruim (Calypso - não escrever isso direito e não faço a mínima questão!), depois de rodar pelos bares vazios e batermos papo decidimos arriscar o show. Do show em si eu não tenho o que falar, fiz o possível pra me concentrar e não ouvir a música e nem olhar pro palco (pois às vezes em que ousei fazê-lo presenciei uma verdadeira objetificação do corpo humano), lá encontrei alguns conhecidos e passei a maior parte do tempo conversando.
Agora, cá estou eu de volta a Brasília, um novo semestre, novas pessoas a se conhecer, novas aventuras a viver... Bem, agora sim 2005 aqui vou eu!!!
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